Amargas Poesias De Um Doce Coração

Quando tudo se alinha

Nossa história de amor poderia ser resumida em uma única frase: Quando Vênus se apaixonou por Marte. Ou melhor, quando um não planeta caiu de amores por A estrela.

Mas aí perderia toda a graça de como foi descobrir te amar.

Eu gosto mesmo é de tentar te desvendar para enfim explicar a complexidade das cores, dos sons e dos sabores que habitam você.

Um quebra-cabeça onde cada peça forma quem você é, sem tirar nem por. Um cubo mágico difícil de montar, mas que me diverte tentar.

Quando me vi apaixonado por você, eu entrei em colapso.

Não é surpresa que as pessoas caiam de amores por ti, você é excepcional. Sua inteligência vasta, seus gostos peculiares, sua forma de pensar, de se vestir como uma personagem de filme dos anos 80's, de agir como se cada dia fosse o primeiro (porque você não gosta de pontos finais) e acha que as primeiras vezes são as mais intrigantes e especiais, e principalmente o fato de você conseguir ver uma imensidão por trás de cada pequeno detalhe. Eu acho completamente normal, qualquer, e todas as pessoas, em algum momento, se apaixonarem por você, ou pelo menos descobrirem te amar.

Você é, basicamente, o Sol.

Na verdade, eu surtei por eu ser...eu. Um cara qualquer, sem ser nada demais, sem ter nada de incrível. Eu sou apenas eu. Como alguém como você amaria alguém como eu?

Porque eu sou, simplesmente, Plutão.

Então eu vejo que tenho sorte. Porque apesar disso tudo, você me correspondeu, você aceitou que eu sou apenas um rapaz que te ama, aceitou meu amor e me amou de volta com a mesma intensidade.

Eu poderia dizer que meu amor por você é maior do que todas as luas de Júpiter, e mesmo assim não seria o suficiente. Eu te amo mais do que a vastidão do universo.

                           De todo coração, e  interior bruto,
                                    aquele que já não é planeta,
                                           Inteiramente seu, plutão.