CAPÍTULO 7

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   *MATHEUS

      Não sei explicar o que me aconteceu nesse final de semana

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      Não sei explicar o que me aconteceu nesse final de semana. Até agora estou atordoado sem conseguir entender. Acabo de sair da casa da Raquel, minha amiga de infância, minha irmã.

       Amiga? Irmã? Amigos não transam! E o que foi aquilo? Não foi uma transa qualquer! Nunca senti aquilo com mulher nenhuma!.
        Raquel sabe que sou avesso a compromisso. Isso nós temos em comum. Tivemos algumas desilusões amorosas e então cansamos de sofrer. Relacionamento sério jamais! Nada de compromisso!

         E assim mantíamos nossas saídas, nossos encontros esporádicos, nossos casos. E dividíamos nossas experiência. Sem se importar, sem se envolver.

     Vou pra casa. Visto uma bermuda pra ficar mais confortável. Sento no sofá com um copo de suco e tento refletir sobre o que aconteceu.

     Eu notei na boate que Raquel estava estranha, estava quieta. Não quis ir pra pista dançar como sempre faz. Só bebia e eu pegava uns olhares meio estranho pra mim.

         Mas ela negou, disse que estava olhando pra outro cara. Eu conheço ela, sei qdo está paquerando. Tentando encontrar um cara pra ficar. Fica toda eufórica, assanhada, falante. E qdo encontra alguém. Esquece q eu existo.
          Evita fazer parecer que estamos juntos, para o cara não dispensa-la. Ela não estava assim. Estava quieta, presa aos seus pensamentos. Alheia ao movimento envolta.

       Tive que acompanhá-la até sua casa. Mesmo de táxi, não admito deixa-la ir sozinha. Não ficaria tranquilo sem ter a certeza que Raquel chegou bem em casa. Tenho que cuidar dela. Protegê-la. Prezo por sua segurança.

      Qdo me dou conta, ela está me perguntando se vou dormir lá. Algo me diz pra não ficar. Mas Raquel faz ameaças que envolvem minha mãe. Ela sabe que minha mãe não é fácil e faria um inferno da sua vida, se algo me acontecesse, e sabendo que eu podia ter ficado ali. É um argumento bem convincente. Prefiro não arriscar.

      Raquel oferece o quarto de hóspedes. Que tantas vezes já utilizei depois de noitadas mais intensas que hj. Enquanto subimos as escadas não consigo tirar os olhos do seu corpo. E que corpo! Raquel é gostosa na medida certa, nem mais nem menos. Ela é loira, olhos azuis e deixa qualquer homem de pau duro só com um sorriso.

     Seu vestido colado sobe, revelando um pouco mais daquelas coxas torneadas. Meu amigo aqui em baixo se anima.  E tento tirar essa ideia da cabeça. Somos amigos!

    Ela entra no quarto e pede pra eu abrir o zíper do vestido. Até aí tudo bem. Já fiz isso outras vezes. Mas o que Raquel faz, e ela nunca fez, foi deixar o vestido cair. Revelando seu belo corpo, com lingerie de renda preta. Aí eu não aguento. Ela sabe que sou louco por mulher de lingerie de renda.

       Meu amigo se empolga de novo. Mas logo ela me expulsa do quarto. O que está acontecendo com ela?. E pior, comigo também?.

      O quarto de Raquel é ao lado do meu. Entro e tomo um banho. Volto pra cama e me deito, só de cueca box. Mas devido ao silêncio ou as paredes fina , engulo seco quando ouço Raquel gemendo meu nome. Não é possível, ela está se tocando pensando em mim?. Ou existe outro, que ela conhece com o mesmo nome que eu? Não que eu saiba, e ela teria me contado com certeza.

    Estou ficando perturbado pensando em Raquel. Em sua voz gemendo meu nome. E o pior, estou ficando excitado também. Não consigo dormir e nem afastar esses pensamentos e resolvo descer para tomar água.

    Chego na cozinha e me deparo com a perdição personificada. Raquel está com um pijama de seda preto que nunca vi mais curto. Seus seios estão evidentes de mais. Diria, convidativos ao toque. E pra piorar uma gota de água resolve escorrer de sua boca, pelo pescoço e indo parar aonde? Exatamente entre aqueles tentadores montes. Respira Matheus!.

     Ela acaba me notando e só então percebo que estou só de cueca box

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     Ela acaba me notando e só então percebo que estou só de cueca box. Ela pede desculpas pela forma como me tratou no quarto e por não ter dado boa noite. E é claro que não vou me importar com isso. Estou preocupado com ela.

    Pego um copo de água e sinto o seu olhar me secando, então resolvi dar o troco na mesma moeda. E deixo um pouco de água escorrer até meu peito nu. Escuto ela gemer. E isso mexe demais comigo. O que estamos fazendo?.

        Vou por o copo na pia e meu corpo fica de frente pro dela que está encostado na pia. Estamos próximos e sinto a excitação dela, seu cheiro preenche as minhas narinas e evito olha-la para não cometer uma loucura. Ela solta outro gemido. E penso em beija-la. 

      Meu corpo fica tenso e não sei se consigo me controlar. Mas ela disfarça. E resolve voltar pro quarto. Vou atrás.  O que foi um grande erro, pois a visão que tenho ao subir as escadas, não está me ajudando a controlar meu amigo aqui em baixo.

       Ela me beija no rosto, mas quando se afasta me encara de um jeito estranho e do nada beija minha boca. De início me surpreendo, mas aos poucos sinto com esse seu toque, algo incontrolável. E começo corresponder ao seu beijo. Seu cheiro adentra as minhas narinas novamente e promove uma reação desesperada de possuí-la. De fazê-la minha. Mas onde estou com a cabeça? E a nossa amizade?.

Eramos apenas Amigos. (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora