Eramos apenas Amigos. (Pausado)

CAPÍTULO 24

Gostaria de pedir pra quem puder dar estrelinhas. Pra eu saber se vcs estão gostando do livro ou não. Pq já pensei em removê- lo, pq estou desanimada e acho q o livro não está agradando.

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• Matheus

Depois que Raquel me contou o que a Hellen fez, vi que seria necessário outra conversa com ela.

      O que eu não consigo entender,  é que sempre fui aberto e joguei limpo. Havíamos combinado que íamos curtir a atração que sentimos, mas não a ponto de ter um compromisso mais sério.

        E sabe o que é pior? Que ela disse que tudo bem. Que não ia me cobrar nem nada.

      Já tinha me afastado uma vez, devido  algumas exigências, que deixei claro que não queria. Juro que mais franco e honesto que fui, impossível.

      Tá certo que errei ao beija-la na minha sala. De certa forma, devo ter criado alguma expectativa. E eu esperava com isso poder arrancar Raquel das minhas entranhas!. Doce ilusão.

       Cometi o erro de levar Hellen na boate pra fazer ciúmes a Raquel. Mas quem ficou louco de raiva fui eu. Raquel parecia alheia ao me ver com Hellen e ainda foi se engraçar com um brutamontes estuprador.

    Tive que descarregar todo minha raiva na cara daquele desgraçado e em Raquel tbem.

      Mas algo acabou acontecendo entre nós, no dia seguinte. Ela acabou se entregando, depois de passar a noite anterior bêbada e me torturar de todas as maneiras. Foi sufocante vê-la me querer e não poder toca-la.

       Mas agora era oficial ela era minha!. E todos tinham que entender isso, porra! Inclusive Hellen.

      Cheguei para trabalhar logo cedo, passei pela Hellen, sem olha-la e ordenei que viesse a minha sala.

          Quando ela entrou e eu pedi pra que ela senta-se, acho que ela já estava prevendo o que seria. Ela é uma morena bonita e inteligente. E merece alguém que a ame verdadeiramente.

- Hellen, vc me conhece a bastante tempo, sabe que vou direto ao ponto. – paro para analisá-la e ela apenas respira fundo e abaixa a cabeça, então continuo–  Acho que sempre deixei claro pra vc o que acontecia entre a gente, não deixei?

- Sim Sr. Marques. – ela responde timidamente. Como uma criança que tivesse sido pega após fazer uma arte.

- Então como vc me explica a sua atitude de acuar Raquel e das ameaças que insinuou pra ela?.- digo já impondo claramente o meu desagrado na sua atitude.

- Mas ... é que ...- ela pausa e parece pensar no que vai me dizer. -  Sr Marques, eu não esperava... e vc e a Raquel, bom, eu achei que... bem, que nós. – ela não estava conseguindo se expressar, até que: - Olha, Matheus, eu sei que vc deixou claro que não queria compromisso, mas é difícil entender, tá?.

- Entender, o que? – a questiono sem hesitar.

- Eu não entendo como vc pode ficar comigo e recusar compromisso. E com Raquel vc admiti! O que ela tem, que eu não tenho, hein Matheus??!!

- Eu a amo Hellen, e o que sinto é mais forte do que eu! - sim estou admitindo que amo Raquel. – Eu gosto muito de vc Hellen, de verdade, mas não é amor. Entende? Vc é bonita, divertida, inteligente. E vai encontrar alguém que te dê tudo aquilo que vc quer. Mas esse alguém, não sou eu Hellen, eu sinto muito.- disparo tudo de uma vez.

- Sente né, sei. Raquel tbem sente...  – ela diz com a voz embargada, olhando pro nada. – Mas não se preocupe Matheus, não vão ser eu quem vai atrapalhar seu romancezinho.- ironiza.

- Hellen, não escolhemos o que sentimos por alguém, escolhemos?- me aproximei um pouco dela, para demonstrar toda minha sinceridade, fazendo com que ela me olhasse nos olhos. – Eu não escolhi Hellen, juro que tentei me afastar do que sinto por Raquel, mas não consigo, nunca senti algo tão intenso. E mesmo que queira não posso controlar o que sinto por ela ou por vc. Entende, Hellen?

- Claro Sr. Marques. – responde ríspida demonstrando sua frustração.

- Hellen, não quero que o aconteceu entre a gente afete o nosso relacionamento, principalmente o profissional. – tento ver se ela está mesmo compreendendo as coisas.

- Não se preocupe, não irá. Eu já entendi. -Hellen suspira derrotada. – Eu sei o meu lugar, Sr. Marque, e se me der licença vou voltar ao meu trabalho.

- Não quero ter que demitir vc, Hellen. – abro o jogo pra ela, não é uma ameaça, só não quero confusão.

- Me demitir? Não, por favor, sabe que preciso...- não a deixo terminar.

- Então prove pra mim que saberá lidar com isso. – digo, dando o assunto por encerrado.- certo?.

        E ela apenas acena com a cabeça, pede licença, levanta e sai da minha sala.

  Acabo soltando o ar, desabando em minha cadeira, para aliviar a tensão. Solto um pouco o nó da gravata. E torço sinceramente pra que esse assunto tenha sido encerrado.