Capítulo 5: Eu não sei pilotar uma nave. Você sabe pilotar uma nave?

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Carlos e Sam acordaram com uma grande multidão entusiasmada na frente deles.

 Seus braços estavam amarrados em pilastras com cordas. Na verdade não pareciam cordas, mas sim chicotes que estavam emitindo uma luz azul escura.

 Bom uma diversão daquelas, não se via em uma cidade como aquela, onde todos os habitantes eram obrigados a verem os feitos da rainha naquele planeta. Então acordar cedo para ver dois forasteiros serem executados, era uma bela fonte de entretenimento.

- Bom, eu dou uma nota 7/10 de bizarrice. - Falou Sam.

- Ah qual é, a gente já viu coisa pior eu dou...

O guarda que estava atrás deles deu um soco na pilastra com o cabo da arma.

- NOPFICIA RAIS OLA!

É eles não entenderam nada, mas não se preocupe que eu traduzo.

- SEM FALAÇÃO NA HORA DO DIVERTIMENTO DA PRINCESA!

É, pois é, o vocabulário deles são de poucas palavras.

Uma mulher, de cabelos ruivos, usando um vestido totalmente azul, com uma arma nas costas, que parecia um rifle, estava subindo os degraus para onde os forasteiros estavam amarrados.

- Olha só quem é. - Susurrou Carlos.

Sam olhou para a mulher. O vestido dela era lindo, ela tinha que admitir.

A mulher olhou para Sam e Carlos e deu uma cuspida no chão.

- Grossa.

Ela virou para multidão e começou a falar.

- IRMÃOS! - Os habitantes meio que odiavam ela. Então começaram a conversar entre si, até que a chatonilda terminasse de falar. - HOJE! ESTAMOS REUNIDOS PARA UMA EXECUÇÃO! - Ao som da palavra execução, a multidão se virou por dois segundos para a frente e voltaram a conversar.

- Aí cade o Rop? - A mulher estava falando umas coisas aleatórias como sempre. Não vale a pena colocar aqui.

Rop ao ouvir o som do nome dele colocou a cabeça para fora do bolso da bermuda de Carlos. Ele olhou para Carlos depois Para Sam e para a mulher esquisita na frente dele, e voltou a dormir.

- É ele ta bem. Tá entendendo alguma coisa do que ela ta falando? - Perguntou Sam.

- Não. Mas ela parece estar com muito ódio de nós dois. - De fato. O timbre da voz dela estava começando a aumentar. - A gente tem que pensar em um plano pra vazar daqui.

- E se eu usar o meu poder para.... Fazer alguma coisa? - Sam fechou a mão e as pequenas pedras em baixo dos pés dela começaram a flutuar.

- E se você causar uma explosão telecinética, fazendo todo mundo voar, e ao mesmo tempo criar uma barreira que nos protege de tiros?

Sam olhou para Carlos. Na verdade era uma boa ideia, mas talvez ela desmaiaria pelo esforço.

Ela fechou os olhos e se concentrou. Era mais fácil do que piscar os olhos. Ela tentou criar uma barreira em volta de Carlos e ela. Conseguiu. Parecia que só ela notava a barreira, Carlos estava com uma cara de tédio olhando pro céu.

- Posso explodir tudo? - Ela sentia que podia mover qualquer coisa.

- No três. Um. Dois. Três.

Ela fechou a mão com toda força que tinha e liberou a energia abrindo a mão.

Tudo foi pelos ares. A mulher, os guardas em volta e todos se espatifaram nas paredes ou caíram no chão em baixo.

A mulher se levantou do chão e gritou ordens:

SarlosOnde histórias criam vida. Descubra agora