Qual é o teu problema?

3.8K 423 348
                                    

Elisabeth Cooper

Uma das coisas que eu odeio,  (tirando o Jughead)  são hormônios de adolescentes.

Ô coisa chata,  apenas com toques nós já ficamos excitados.

E agora eu estava aqui,  sentada em uma mesa de computador,  olhando para cara de minha irmã que acabará de entrar no quarto e ver seu namorado quase me beijando.

Realmente,  oque deu em mim?
Beijar o Jughead?
Que droga,  sou tão burra assim?

Ele disse que não iria fazer nada, mas como todo garoto diz,  fingindo dizer que não vai fazer nada, mas no final acaba atacando.

--Oque está acontecendo aqui? --Laura entra no quarto com um semblante incrédulo.

--Não é nada do que você esta pensando Laura. --Jughead se afasta vagarosamente de meu corpo.

--Você ao menos sabe oque eu estou pensando Jughead Jones? --Ela se aproxima apontando o dedo no rosto do mesmo.

Jelly bean assistia tudo de camarote.

--Não,  mas se for coisa ruim,  não é isso que aconteceu. --Ele fica tenso.

Pelo menos eu não sou a única a saber que Laura Cooper é doida,  manipuladora, narcista,  egocêntrica e faz as coisas sem pensar,  apenas pelo fato de que o Jughead esteja se afastando para trás de nervoso.

Ele sabe a namorada que tem.

Assim que eu chegar em casa,  Laura vai me manipular com aqueles olhos esverdeados claros, fazendo eu ficar com medo. 

Oque já é de costume.

Laura aparenta ser gentil, não vou mentir, ela é, até um certo ponto.

Mas Digamos que quando esse ponto é ultrapassado,  ela já não é mais uma pessoa,  e sim,  um animal feroz, lutando pela sua comida.

E essa comida se chama Jughead.

--Por que eu nunca achei que a Liza era santa?  --Agora ela está com aquele sorriso debochado,  chegando cada vez mais perto de mim.

--Talvez pelo fato de que santos só vão para o céu meu amor,  e aqui eu não vejo nem anjos e muito menos santos, apenas um punheteiro. --Aponto para Jughead que arqueia a sobrancelha.  --E uma capeta,  que não deveria estar aqui.  -- Aponto para ela e sorrio descendo da mesa do computador.


--Mas respeito Elisabeth. --Ela aponta o dedo em meu rosto me afastando para trás.

--Respeitar por que?  --A jeito minha postura. --Você é uma vadia Laura. --Levanto minha mão e encaro minhas unhas.

--Olha lá,  fica calada se não mando o Joy te pegar. --Ela sorri maliciosa,  estremeço ao lembrar do toque daquele idiota.

Ela sabe que ele fazia aquilo comigo?

Porque ela nunca me ajudou relacionado a isso?

Eu estou com muito medo.

A pessoa que eu mais confiava,  saber de tudo que o Joy fazia comigo,  e nunca ter feito nada para me ajudar.

--Você sempre soube do que ele fazia comigo né? -- minha respiração está falhando,  aparentemente as paredes estão ficando mais próximas de mim.

--Obviamente,  foi eu que vendi você para ele baby.  -- Essas palavras entraram como um furacão em minha cabeça.

Senti o chão tremer,  se ao menos era o chão que estava tremendo,  poderia ser eu.

Estou zonza.

Não tenho ninguém no momento,  as únicas pessoas que posso confiar são minha mãe e Louise.
Mas elas não estão aqui.

Eu não aguento mais ficar aqui, os três olhares direcionados a mim, parece que estão me julgando.

Me desencosto da mesa do computador,  e ando depressa para fora do quarto,  esbarrando na Laura.

Como?

Por tantos anos não percebi que era a Laura que me vendia para aquele nojento do Joy.

Eu estou olhando para a escada a minha frente,  tentando assimilar oque está acontecendo.

Por tantos cuidados que dei ao meu corpo, e é assim que ele me trata,  fazendo eu passar mal?

Seguro na barra da escada e desço um degrau.

Eu não posso ficar nesta casa,  ela está me sufocando.

--Lizaaa? --Escuto a voz de Laura soar por trás de mim.

Não vai dar, vou ter que descer correndo essa escadas.

--ME DEIXA EM PAZ LAURA. -- Grito assim que olho para trás e vejo ela no começo da escada.

--Nós temos que conversar liza. --Ela começa a descer as escadas.

Provavelmente deu uma bipolaridade nela.
E agora ela quer conversar sobre oque disse do Joy lá no quarto

E agora a tontura já dominou todo o meu corpo.

Seguro forte na barra e começo a descer.

No penúltimo degrau, meus olhos começam a se fechar,  e a escuridão toma minha cabeça.

Solto as barras e Caio no chão.

Gente,  desculpem por este capítulo curto,  é que eu apertei em publicar sem querer, mas já já eu trago outro.

O arrogante do meu vizinho. -Bughead-Onde histórias criam vida. Descubra agora