Serpentes

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Elisabeth Cooper

Começo a subir as escadas enquanto Cloie está descendo.

A raiva me consumiu em ver no que ela estava vestida.

Calma Elisabeth. Não faça besteira.

Assim que ela pisa no mesmo degrau que eu.

Que no caso, já estávamos no meio da escada.

Por um único segundo eu penso em besteira.
Então eu acabo fazendo.

Rapidamente coloco meu pé direito na hora que ela vai dar um passo com o pé direito.

Ela tropeça, mas segura na barra.
Paro e a encaro.
Sorrio para seu semelhante que era de assustada e então volto a subir.

Que merda eu acabei de fazer?
Eu iria matar uma pessoa?
Isso que eu senti foi ódio?
Ou ranço?

Acho que nenhum dos dois,  oque eu senti, era bem mais forte.

Apresso meus passos até o quarto que eu estou hospedada.

Abro a porta,  entro, fecho e me encosto na mesma.

--Oque foi Betty? --Cheryl tira seus olhos do celular e me encara.

--Eu quase matei uma pessoa. --

--QUEM? --Ela grita se sentando no seu coxão.

--Cloie. --Digo o nome da garota.

--Quem é essa doida?--Ela arqueia a sobrancelha.

--Namorada do Jughead. --sigo até minha cama.

--Pera,  oque?--Ela fica incrédula. --Pensava que era você a namorada dele.

--Eu não cheguei nem perto disso.--

--Não chegou porque não quis meu anjo. --Cheryl diz.

--Chega Cheryl,  estou cansada e quero dormi,  você deveria fazer o mesmo,  já é tarde.--Me deito e então puxo o cobertor sobre meu corpo.

--Tudo bem, mas não vou dormi agora.--Ela volta à mexer em seu celular.

Viro para o lado da parede por conta do claro do celular da Cheryl.

[☆]

Acordo e percebo que Cheryl ainda estava a dormir.
Se ela tivesse me escutado e ido dormi cedo,  talvez não estaria dormindo até agora.

Mas aparentemente estava cedo ainda,  então não à julgo.

É melhor eu ir tomar um banho.

Desço da cama e ando nas pontinhas do pé para não acordar a mesma que praticamente roncava.

Coloco a mão na maçaneta e então a giro.
Fez um pequeno barulho, por impulso olhei para Cheryl.
Ela nem se mexeu.

Saio e então fecho a porta devagar.

Ando até o banheiro que havia no fim do corredor.

O arrogante do meu vizinho. -Bughead-Onde histórias criam vida. Descubra agora