Capítulo 45 - Amor e preconceito

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Enquanto dançavamos, 
eu e o Ruggero nos 
conectavamos com o olhar. De 
todas às vezes que eu dancei 
essa foi umas das melhores. Ele 
me girava, me levava ao ar me 
fazendo desafiar a gravidade, 
e no final me surpreendeu com 
um beijo. Todas às vezes que o 
Ruggero me surpreendia com 
um beijo eu ficava mais louca 
por ele mais ainda.

- Vamos? Meu pai já 
deve está me esperando 
impaciente.

- Ruggero! Antes de 
irmos eu gostaria de te 
perguntar uma coisa.

- Seja breve. Por 
favor.

- Seu pai sabe da minha 
antiga vida?

- Depois 
conversaremos mais sobre esse 
assunto. Agora é sério, temos 
que ir, ou você quer sentir a 
fúria do imperador Pasquarelli 
logo no seu primeiro dia? 
Vamos.

- Não mesmo, vamos. 

Antes de irmos marquei 
minhas futuras aulas de balé. 

...Alguns minutos 
depois...


Pela primeira vez eu vi 
o Ruggero nervoso antes de cruzar a porta. 
Agora eu queria saber porque 
tanto nervosismo?

Entramos, e lá estava o 
senhor de certa idade, se não 
estou enganada ele é o 
Imperador. Com seu tom de 
voz carrasco, ele pergunta ao 
Ruggero:

- Você está louco? O 
que deu na sua cabeça em 
trazer essa prostituta para 
debaixo do meu teto? Você só 
pode está de brincadeira 
comigo.

- Não meu pai! Não 
é isso que você deve está 
pensando, a Karol já não é 
mas uma prostituta, eu à tirei 
dessa vida. E tem outra! Você 
vai ser vovô, a Karol está 
esperando um filho meu. 

E como você pode 
ter tanta certeza? Ela é uma 
quenga! Uma quenga! E uma 
quenga não só tem relação com 
um e sim com vários. Entendeu? 

Aquele senhor passou 
completamente dos limites. 
Derramei algumas lágrimas e 
corri para fora.

Continua....

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