Capítulo 11 - Tudo tem uma explicação

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Karol narrando 

Eu estava naquela indecisão de 
abrir e não abrir aquela caixa. 
Mais meu coração estava 
batendo muito forte como se 
estivesse me pedindo para 
abrir a caixa. Mais eu também 
tinha medo do que pode ter 
dentro da caixa, pode ser algo 
que me deixe abalada ou 
me traga alegria e lembranças 
do senhor Alfredo. Lentamente 
fui abrindo a caixa, antes de eu abrir eu 
estava na expectativa 
de algo maior, mais era apenas 
uma carta, uma carta para mim 
que dizia assim: 

"Querida Karol, eu 
quero que quando você ler 
essa carta por completo não 
faça nada para seu próprio 
bem. Eu quero que você tome 
muito cuidado com a 
Catharine, ela é muito perigosa. 
Ela te odeia pelo fato deu ter 
ter transformado em uma 
cortesã, ela só quer essa casa e 
fortuna para ela mais você vai 
tentar transforma-lá em uma 
mulher melhor... E dependente 
de tudo, leve sempre esse 
sorriso onde você for... 


Se a Catharine é uma mulher 
perigosa e ainda por cima me 
odeia, como eu vou transformar ela em 
uma pessoa melhor? Esse 
pedido do senhor Alfredo é 
impossível! Mais só basta ter 
um pouco de amor que logo, 
logo se tornará possível. 
Desci para a casa com os 
gritos dela e perguntei o que 
ela queria: 

- O que a Madame 
deseja?

- Eu quero que você 
não minta mais pra mim! 

- Mais eu não estou 
mentindo para ninguém, e 
muito menos para a Senhora. 

- Não seja tão Siníca 
sua insólente! Eu já estou 
sabendo que você foi para o 
Balé hoje sua cortesã de 
quinta categoria!

- Mais eu não posso 
deixar de ir as minhas aulas... 
Me desculpe.

- A partir de hoje, 
você está oficialmente 
proibida de ir para as aulas de 
balé.

Olhei para ela com os olhos 
marejados e fui para a cozinha. 
Eu quero ir embora dessa 
casa, mais eu não vou falhar 
com o Sr. Alfredo.... 
Alguns dias depois... 

Esses dias vêem sendo um 
tédio dentro dessa casa. A 
Catharine ainda explora muito 
de mim, mais mesmo assim ela 
me dar aulas de piano. Eu acho 
super interessante o jeito dela 
se vestir e de falar. Hoje 
mesmo ela mandou eu ir até 
uma costureira que mora lá no 
centro da cidade, e o pior é que 
fica de frente a escola de balé. 
Vou ir e vou fingir que a 
escola é um prédio público 
comun. E assim foi feito passei 
pela a escola e fingi que era um 
lugar qualquer. Entrei na 
costureira e pedi os pedidos 
que a Catharine fez. Quando 
eu sair era impossível não 
olhar para a escola, pois fica de 
frente a saída. Olhei e uma 
lágrima rolou sobre o meu 
rosto. Comecei a caminhar de 
volta pra casa, parei com 
alguém gritando meu nome: 

KAROLL!!! OH 
KAROLL!!!

Olhei para trás e vi que era 
aquele moço que eu conheci 
um tempinho atrás lá no balé. 
Ele vem em minha direção: 

- O que houve? Você 
não aparece mais lá... - fala 
olhando para a escola.

- É que eu descobri que 
balé não é o que eu quero para 
a minha vida sabe. - Minto. 

- Como não? Dava 
pra ver nos seus olhos que balé 
era e é a sua paixão.

- Mais nem tudo é o 
que parece ser.

- Bom... Eu te 
chamei não foi para te 
interrogar, e sim para te 
perguntar algo.

- Sim...

- Você pode se 
encontrar comigo amanhã a 
noite aqui na praça?

- Isso é um encontro? 
Rogério?

- Primeiro que isso 
é um encontro sim, e segundo 
que meu nome é Ruggero e 
não Rogério...

Rimos muito do que eu disse. 
Ele me acompanhou até a 
minha casa e me deixou. 
Entrei e fique pensando... 
"Esse é o primeiro garoto a 
me chamar para um encontro, 
ainda a fixa não caiu..." 
Entreguei os vestidos a 
Catharine e depois fui para a 
cozinha preparar a janta.. 

*** 
Ola! Me desculpem pela demora 
ainda eu tou ajustando o 
calendário de dias que eu 
tiro para escrever... Mais 
por enquanto eu só estou confirmando 
que na "Terça" sai 
capítulo novo...

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