S/N ERA APENAS UMA ADOLESCENTE, mas com apenas 16 anos já tinha muitas responsabilidades trabalhando para o Cruel, as vezes ela se perguntava o motivo de estar ali, ela poderia fugir a qualquer momento. Mas preferiu não arrumar problemas já que recebia o suplementos necessários para uma boa vida, e ainda mais tinha o pequeno detalhe que Ava Paige era sua mãe.
Por este motivo ela era a única adolescente trabalhando lá, os testes do labirinto já haviam sido completos e mãe não podia estar mais orgulhosa então ela pediu a garota que acompanhasse Jason até o refúgio e ajudar a cuidar dos adolescentes resgatados do labirinto. Até fez amizade com alguns, mas se sentia tão mal por saber oque os esperava na instalação do Cruel, eles diziam que finalmente se sentiam seguros e agradeciam a ela a cada cinco segundos, e isso a quebrava por dentro, pois eles não estavam seguros.
Jason trouxe outros adolescentes de outro labirinto e a loira por algum motivo tinha se interessado por eles, isso era estranho já que tinha conhecido tantos outros perdidos e sem memórias.
— Aqui são seus quartos. — A menina disse abrindo a grande porta de metal.
— A cama de cima é minha! — O asiático se pronunciou e em passos largos caminhou para dentro do quarto e pulou para o beliche de cima.
— Se precisarem de mim estarei no corredor leste, ou é só apertar aquele botão. — Ela apontou para o botão ao lado das camas e sorriu amigavelmente.
— Eu não vi outras pessoas da nossa idade usando um jaleco além de você. — O loiro falou chamando a atenção de S/N. — Porquê é a única?
— Sinceramente? Também gostaria de saber. — Ela respondeu e percebeu o olhar deles caindo sobre ela. — Nos vemos amanhã. — A loira logo cortou o assunto, queria evitar perguntas e enquanto saia dali se descuidou e acabou tropeçando em seu jaleco. — Até mais. — Em um ato rápido, ela fechou a porta.
Se passaram dois dias e S/N mal tinha coragem de falar com os garotos, e também quando falava embolava as palavras ou tropeçava, mas depois de algum tempo ela não conseguiu se segurar, odiava viver aquela mentira, contou tudo que sabia para eles.
E então todos entraram em um consenso que precisavam sair dali e a garota os ajudaria a fugir.
— Vocês precisam ir, antes que achem vocês! — A loira dizia andando pelo corredor — Não podem estar aqui, não são ratos de laboratório. — S/N tentou passar seu crachá para abrir a porta, mas foi em vão, todas as saídas haviam sido bloqueadas assim que perceberam a ausência dos meninos no dormitório.— Oque?! Isso é impossível, já teriam soado o alarme.
— Você está falando desse alarme? — Thomas perguntou após tudo começar a apitar fazendo barulhos insuportáveis.
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