ONE SHOTS. maze runner

THOMAS

Se passa em Maze Runner — Correr ou Morrer

As portas da caixa foram abertas, Thomas sentiu os raios solares invadirem seus olhos ainda fechados. Ao ouvir um barulho bater contra o chão da caixa, o garoto se assustou, uma dor de cabeça insuportável o invadiu. Sua última memória fresca era de vozes o chamando, ele tentou raciocinar o lugar que se encontrava, tanto que não percebeu que havia sido retirado da caixa por dois garotos, até seu rosto se chocar contra a grama.

— Vamos lá, novato, hora de acordar! — O garoto olhou em volta, com uma expressão confusa. Ele apoiou suas mãos na grama para que pudesse olhar o ambiente em sua volta.

— Que lugar é esse? — Thomas sussurrou para si, enquanto admirava os grandes muros que tomavam conta de todo o espaço, porém, essa admiração durou pouco, ele foi puxado, mal pode relutar, foi arrastado até um buraco no chão, que foi fechado logo em seguida.

— Eai fedelho, como está? — Uma figura apareceu na frente da porta improvisada, fazendo Thomas recuar assustado. — Tudo bem, não vamos machucá-lo.

O garoto que o apresentou a tal clareira, era Alby, ele
lhe explicou oque acontecia por ali e citou as regras que haviam naquele lugar. Thomas observou duas pessoas entrarem na clareira através das grandes portas de pedra, aquilo o deixou curioso, mas preferiu não perguntar sobre oque estava atrás dos grandes portões. A noite logo chegou e uma grande fogueira foi acesa, algo lhe chamou a atenção naquela noite, havia uma única garota em meio a tantos garotos.

Seu coração errou uma batida ao avista-lá, ele sentiu que já a conhecia e que precisava falar com ela.

— Acho melhor não tentar falar com ela — Um garoto loiro se aproximou, e Thomas o olhou com a testa franzida.

— Oque quer dizer? — Thomas perguntou, e o garoto loiro suspirou.

— S/N é complicada, é melhor não falar com ela.

— Eu não estava...

— Sim, estava! — Ele riu, enquanto bebia um gole da bebida que tinha nas mãos.

— Ela é a única garota? — Thomas franziu as sobrancelhas. — Em meio a tantos garotos...

— Olha, novato, a alguns meses atrás tinhamos um corredor aqui neste lugar. O Minho, ele e S/N tinham um caso, eles foram ao labirinto um dia e ele virou lanche de verdugo! — O loiro explicava enquanto bebericava sua bebida. — Sendo sinceiro? Acho que ela morreu junto naquele dia.

— Deve ter sido uma experiência horrível, talvez ela precise conversar com alguém... — Antes que o loiro pudesse responder ou tentar impedi-lo, Thomas já havia levantado e ido em direção da garota.

— Oque você quer? — A garota perguntou sem tirar os olhos de seu prato, ela tinha o cabelo amarrado e alguns fios caiam sobre sua testa e bochechas.

— É verdade? — Thomas soltou e a garota o olhou confusa. — Perdeu seu namorado no labirinto?

— Isso não é algo que se pergunta pra alguém que você acabou de conhecer.

— Sinto...

— Não sinta, todos os fedelhos que chegam nesse lugar querem saber oque acontece lá dentro. — A garota deu um suspiro leve, levantou-se da grama e saiu em direção a própria cabana, deixando Thomas para trás, deixando-o cheio de perguntas.

O tempo passou, a fogueira se apagou, mas algo chamava Thomas, o garoto não conseguia dormir, ele fitava o teto enquanto tentava lembrar de qualquer coisa se quer. O moreno sentia que precisava falar com S/N, às memórias ainda eram fracas, mas ele sabia que conhecia a garota de fios castanhos. Então tomou a iniciativa e levantou-se da rede, em passos largos porém silenciosos, foi até a cabana que ela se encontrava. Ele bateu na porta e a garota não respondeu, então adentrou a cabana mesmo assim.

— S/n? — Sussurrou.

— Oque está fazendo aqui? — Ela tinha uma expressão assustada no rosto. — Nenhum garoto pode entrar aqui depois do anoitecer, Alby não lhe explicou as regras?! — A garota usava um tom, no mínimo, incrédulo.

— Eu precisava conversar com você, não foi minha intenção te magoar, só quero achar um jeito de sair daqui, sinto muito! — Ele encarava o chão.

S/N suspirou. — Todos perguntam, fui a única pessoa que conseguiu fugir de um verdugo.

— Eu lembro de você! — Thomas soltou, chamando a atenção da morena. — De algum forma... Você está na minha cabeça, isso não parece normal.

— Eu também lembro... Mas são memórias vagas... — Thomas ao ouvir aquilo, se aproximou colocando suas mãos sobre as bochechas rosadas da garota, assim, puxando-a para um beijo.

Ela ficou em choque, mas Thomas sabia que precisava fazer aquilo para tentar desbloquear qualquer memória que fosse. Ele já esperava receber um soco no rosto, mas foi surpreendido quando ela o correspondeu.

A menina foi puxada pela cintura, sua camiseta encontrou o chão, Thomas a segurou nos braços e a deitou sobre a cama improvisada, fazendo com que ela entrelaçasse suas pernas em volta da cintura dele. Seu beijo quente e molhado foi capaz de desbloquear memórias que ela jamais imaginaria ter, ela pode relembrar de momentos que teve antes da Clareira.

—  Tenho certeza que te conheço — Ela sussurrou.

AVISO

Pessoal, estou tentando reescrever os capítulos mas minha escrita antiga é péssima, estou apenas tentando contextualizar melhor eles e corrigir os erros. Espero que entendam! Beijinhos.