Capitulo 3

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Aquele momento que você está em um lugar, e acorda em outro. Estava na cadeira e acordei no chão. Seria legal dormir em Yorranny e acordar em Nova York.

Trovões frequentes e som da chuva havia engrossado lá fora, vendo do chão a janela, e um clarão elétrico como uma fotografia lá fora. várias gotas de chuva apostando corrida para parte inferior da janela. Papéis por todo quarto. estava procurando o meu poema, espero que não tenha babado o papel enquanto dormia. Eu não estava achando, como uma coisa pode sumir assim do nada... desci as escadas. Minha mãe deitada no sofá (nenhuma novidade) quando estava chegando na cozinha, eu ouço:

- Eu lembro que doía... olhar pra ela doía - disse minha mãe. Ela estava lendo o meu poema, dei um pulo e conseguir pegá-lo.

- Quem te deu permissão para mexer nas minhas... como você entrou no meu quarto kate ? - disse como se alguém tivesse roubado meu último chocolate.

- Eu sou sua mãe, tenho que saber se está vendendo drogas, ou se prostituindo. É normal os jovens fazerem isso hoje em dia. - Ela disse, enquanto estava dando uma tragada no seu passa tempo. - Daria uma bom livro Paul, não se preocupe, eu não li tudo.

- Promete que não vai mais mexer nas minhas coisas? - disse encarando seus olhos fundos.

- Eu prometo garoto, agora sai da minha frente. - disse olhando para tevê. - Acho que ela vai gostar do poema. - disse ainda os olhos grudado na tevê. Acho que minha mãe conhece todos os programas e personagens da tevê, não desgruda nunca. Então eu disse:

- Não existe ela mãe, isso é um trabalho de escola. - disse sentando ao lado dela. Era raro uma conversa com a minha mãe.

- Mas você pensou em alguma garota escrevendo esse poema! - Ela me olhou fixamente, dessa vez eu que grudei os olhos na tevê.

- vou subir, tenho muita coisa para fazer hoje - fui para o quarto.

Estava dando Uma revisada no meu poema bem clichê, quis fazer como no livro. Mas tentei melhorar e tentar resumi o máximo. Lá fora a chuva tinha diminuído, o arco íris estava se criando. Estava atrasado para primeira aula.

★ ★ ★

Chego no presídio, primeira aula do dia, álgebra. O quadro já está cheio de números e letras ( eles não se contentaram com os números e colocaram letras, só para deixar as contas mais "fáceis" ). Enquanto ele copia, eu pergunto:

- Calma... o que seria esse "i" ? - disse me apoiando na mesa, para tentar entender a sua explicação.

- O "i" é um número imaginário! - disse ele movendo sua mão descontroladamente. Tenho certeza que ele bater punheta, vendo senhoras dando aula de álgebra na tevê com "i " imaginário.

- além de colocarem letras, os números agora são imaginários!? "Eu amo álgebra." - Esse é o sistema da nossa educação. O pior que o aluno não pode continua a aula se não souber isso. Um jornalista, psicólogo e advogado tem que aprender uma matéria que seria ideal para um engenheiro ou contador. O mesmo serve para um engenheiro e contador, tenho certeza que não vão ligar muito para aula de artes, por que não vão usar isso na sua carreira. Então a educação deveria nos aprofundar sobre matérias que vamos usar em nossos futuros.

O sinal toca, hora de ir para outra carceragem, mas gosto dessa. Encontro a ana no corredor indo para mesma sala (sempre sendo invisível). Cabelos amarrados e simples.

- As vezes acho que estou sendo seguida por você, Paul - disse com sorriso tímido. Ela nunca tinha falado tantas palavras comigo, fiquei até sem jeito para falar.

Até a Última Lágrima.Onde histórias criam vida. Descubra agora