Capítulo 5

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Tenho o prazer enorme de falar, que o prêmio vai para um jornalista promissor. Ele ganhou o mundo rapidamente com sua inteligência e astúcia. Então o prêmio nobel vai para...

- Paul... Paul. - ouço uma voz me chamando lá longe. Era uma luz na escuridão. Minha mãe me acordou do meu sonho.

- Kate, você acabou de tirar o prêmio nobel da literatura das minhas mãos. - falei bastante lesado. - O que você... NOSSA, ainda são 6:00 da manhã.

- Tem uma menina te chamando na porta... uma tal de Ana. - Ela falou tirando o travesseiro da minha cabeça - Pensei que estava sonhando também, quando eu vi uma garota te chamando na porta, Paul. - minha mãe falou rindo. Não sei como dizer, porquê era raro ela rir.

Minha mãe estava serena (sem cheiro de álcool, e sem seu passa tempo). Acho que ela nem lembra, que ontem disse que não me desejou ter nascido, mas não...

- Desculpas pela palavras que te falei ontem, Paul - falou minha mãe. Acho que ela lê pensamentos. - estava tão abalada com tudo.

- tudo bem! o Álcool faz a gente falar besteiras - falei olhando para janela, lá fora ventava muito, as árvores dançavam valsas. - Pedi pra Ana esperar...

Ok! Vocês vão aonde? - falou minha mãe toda empolgada.

- Vamos a igreja! - exclamei.

- Primeiro encontro vai ser na igreja? - Perguntou minha mãe meio duvidosa. Acho que deve concorda com ela.

- Não é um encontro, ela só me convidou - falei indo para o banheiro.

Era estranho uma garota te convida para sair( era para a igreja) mas está valendo. Eu nunca me dei bem com as garotas, mas com a ana as coisas mudaram. Comecei a me sentir mais a vontade com ela. Ouvia risadas descontroladas na cozinha, por incrível que pareça, minha mãe estava se dando bem com ela. Ouço sussurros:

- Ele é todo certinho - sussurrou minha mãe na cozinha. Aquele momento que sua mãe começar a falar de você para os outros. " Com seis anos o Paul mijava na cama, acredita? "... Aquilo era embaraçoso.

- Oi Ana! - falei. Ana um pedaço de pecado, seu vestido preto, clareava sua pele.

É verdade que você mijava na cama com seis anos?! - falou rindo.

Claro que não... Kate é contadora de histórias - falei meio tímido - como sabe onde eu moro?

Paul, você mora em Yorranny, todos sabe onde todos moram - Ana falou com sorrisos abertos e abrindo os dois braços.

- Eu não sei nem o nome da sua rua - continue falando - vamos logo para a igreja, senão vai acabar o pão e o vinho. - falei rindo. Acho que ela não gostou.

entramos no carro do meu avô. Estávamos literalmente indo para o coração de Jesus Cristo. Então nos sentamos. Folhas sobre o céu, indo para todo os lados com o vento forte.

- Você tem várias fitas de músicas - disse ana pegando uma fita - você está bastante desatualizado.

- as fitas cassetes dão um áudio original - falei pegando uma fita, e colocando para tocar - as músicas de hoje em dia são muito editadas. Aí quando vai no show do artista se decepciona.

- Colocou o'que para tocar? - Perguntou ana curiosa.

- Vamos pegar a estrada ao som do Bob Marley - falei

- Quem é Bob Ma... Marley, Paul? - Perguntou Ana. Sério, eu queria pega-lá e sacudi-la " Qual é o seu problema garota".

Você não sabe quem é Bob Marley?! - disse exasperado - Vocês cristãos só ouvi música da igreja? - enquanto eu falava a música estava tocando.

Até a Última Lágrima.Onde histórias criam vida. Descubra agora