Era madrugada quando cheguei em casa, depois de deixar ana, Ela nem me deixou chegar perto de sua residência, era como se ela escondesse algo valioso. A névoa tomava conta da noite, o frio era como canivete cortando toda pele. Fumaça saia da boca, como se eu estivesse tragando um cigarro. Eu estava congelando. Às ruas eram vazias e solitárias. os gatos tomam conta das noites atrás de suas presas. Minha casa parecia abandonada de tão escura e horrenda. Assim que cheguei em casa vi minha mãe Segurando uma xícara de café. Aquela cena era estranha demais, acho que bebi vinho demais da igreja.
- Isso é hora de chegar - exclamou ela olhando para tevê e depois pra mim.
Não lembro a última vez que ela agiu como mãe, mas aquilo era estranho para cacete.
- Desculpa, estava vendendo drogas - falei sentando no sofá. Ela me encarou por um instante séria e depois caiu na gargalhada mostrando seus dentes bem alinhados.
- Paul se você vendesse drogas, o tráfico entraria em um caos, falência ou decadência. - falou gargalhando e bebendo seu estranho café na xícara. - Como foi seu encontro com aquela menina, qual é o nome dela mesmo... é... a ...
- Ana... esse é o nome dela - falei interrompendo seu esquecimento. - não foi tão ruim, pelo menos o vinho deles são bons. - falei caminhando para cozinha.
- Sempre fazendo piadas com as religiões, Paul. Deus vai castigá-lo - exclamou ela.
- Katie, Deus me castiga todos dias quando eu acordo 5:00 da manhã e vou de encontro aquelas pessoas insignificantes e idiotas daquele maldito colégio. - falei subindo as escadas.
- Paul, vou visitar seu avô, gostaria da sua companhia amanhã.
- Desculpa, katie, tenho muitas coisa para fazer, não será possível te acompanha mas, prometo que depois da aula vou visitá-lo. - falei no final da escada indo em direção do quarto.
Meu quarto parece uma área de sobrevivência, tem que andar nas pontos dos pés para não pisar em nada. Era como um campo minado. Eu vou de encontro ao meu diário, deve ser estranha um homem ter um diário, porém me sinto melhor escrevendo o que estou sentindo, ajuda um pouco nessa ansiedade que me atingi como uma onda de ressaca. Sento na minha cadeira velha, pego na caneta e penso como foi o meu dia e começo a colocar tudo que no penso naquele velho diário.
" Querido amigo leitor..."
@ @ @
Acordo com o sol batendo no meu rosto. Estava difícil abrir os olhos, a claridade não permitia. percebo que passei a noite na mesa, e fiz um registro com minha baba no meu diário. Definição de uma noite mal dormida. Segunda feira é o dia que você manda todos irem a merda ou pensa em mandar. Fica torcendo que um asteróide caia na terra e acaba com os seres humanos. Não com todos, só quem vive em Yorrany.
Chego na escola e parece que sou um protagonista da série the walking dead. Pareço um zumbi, ainda bem que esse pessoal não tem cérebro. Entro na sala da professora de história, e me deparo no quadro "REDAÇÃO PARA AGORA." Eu estava tão cansado com uma noite mal dormida, que o estresse tomava conta do meu corpo naquele momento, então poderia escrever uma redação defendendo o aborto, porque a professora de história era uma fanática religiosa. Ou poderia falar de um casal gay, que fazia bastante sexo, porque eles se amavam e não ligavam que o homem foi feita para mulher, adoravam quebrar regras.
Fui interrompido com um mini discurso da Miriã...
- Toda semana vai ficar passando redação - ela falou levantando - tá achando que sou alguma editora de livros?.
Assim que a professora ia resmungar algo para a Miriã, ela foi interrompida por uma voz que não me é muito estranha.
- Devo concordar com ela - disse Ana levantando da sua mesa.
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Até a Última Lágrima.
AventuraAté a última Lágrima conta a história de um Jovem, que vive em uma cidade chamada Yorranny, no Texas. Paul é um jovem muito sonhador, que vive grandes problemas na famíla. Ele odeia essa cidade e a "cidade" sente o mesmo por ele. Está a espera do a...