C R I S T I A N O
Meus olhos foram se abrindo lentamente e a ressaca foi mostrando teu poder. Cenas da noite anterior vinham em fragmentos em minha mente dolorida. Que noite do caralho foi essa!Olhei para o meu lado no colchão jogado no chão do meu barraco tava Jhennyffer pelada e com a sua bunda enorme pra cima. Eu não resisti e acertei um tapa em cheio na sua popa, que já tava vermelha por conta da madrugada quente que tivemos.
Como sempre as festas de Júnio deu o que falar e histórias boas pra contar na próxima vez que a gente se esbarrar ou combinar de se encontrar pra falar de algo do nosso esquema.
Meu nome é Cristiano e geral me chama de Cris. Eu tenho 32 anos e sou um dos traficantes do império que Júnio criou no Morro da Roseira. Aqui eu sou tão respeitado quanto o próprio chefe do tráfico e isso infla o meu ego. Além de ser respeitado pelos machos, eu sou cobiçado pelas mulheres e não perdoo nenhuma gata que resolva abrir as pernas para mim.
Eu tenho uma pele morena, cabelos pretos e olhos verdes me fazem ser o cara mais bonito do morro, o que eu não acredito muito. Meus braços todos tatuados e fortes, minha barriga trincada e meus 1,95 de altura completam essa obra de arte perfeita que eu sou.Espero que não me critiquem por eu ter entrado nesse mundo do crime. É muito fácil apontar o dedo quando você tem casa, comida, roupa e afeto. É fácil julgar quando não é você quem foi atirado na rua pela sua mãe viciada em crack e passar por tudo que passei. Graças ao tráfico eu consegui tudo que tenho hoje. Um barraco meu, geladeira cheia e um guarda roupa lotado de roupa de marca.
Mas o fato de eu tá ou não vivendo dentro das leis dos brancos burgueses safados não interessa nesse momento. O que interessa é que tem uma morena no meu colchão pedindo pra ser traçada.
×××
Jhennyffer já tinha ido embora e me deixado sozinho em minha casa. Eu me levantei daquele colchão e resolvi dar uma geral naquela zona. Voltei o colchão pra cama, passei uma vassoura no meio do barraco e fui comer algo, porque tava varado. Tava de boa comendo uma pizza fria que achei no forno quando meu celular tocou.
- Fala, chefe. - disse, quando atendi Júnio.
- Cris. - disse ele e eu escutei umas risadas de mulher e um som bem alto no fundo. - Tem um playboyzinho chegando ai na tua casa pra tu passar uma mercadoria pra ele.
- Caralho, Júnio! O que eu tenho aqui é pro Dodô da Jacira. - disse.
- Passa a merda da maconha pro playboy e deixa que com o filho da puta do Dodô eu me viro. - ele disse e desligou o telefone.
Com certeza Júnio não queria parar sua suruba pra atender um moleque maconheiro e muito menos pra passar um tiquinho de maconha. Demorou nem cinco minutos e o carinha bateu na minha porta.
Quando eu abri a porta, eu pensei: "Caralho!". O moleque que tava ali era da grossura do meu braço e no tamanho da minha perna. Ele tinha os cabelos loiros mas avermelhados, a pele branca e os olhos azuis como nunca tinha visto. Ele me olhou de cima a baixo e quando voltou o seu olhar para mim, sorriu. Aquele sorriso de criança sapeca fez meu pau ficar duro na hora, o que me fez ficar me repreendendo mentalmente.
- Você que é o Cristiano?- perguntou ele.
- Isso. Entra ai. - disse, dando espaço para ele passar. - Como que tu chama?
- Danton. - disse ele, analisando todo o meu barraco.
Eu analisei aquele cara todo. Ele vestia uma camisa polo vermelha e uma bermuda jeans bem apertada em seu corpo magricela. Apesar de ser bem magro, ele tinha uma bunda grande e redonda. Mais uma vez eu me repreendi e fui andando até a cozinha, pegando um pote que fica em cima do armário. Abri o pote, tirei um pacote e o joguei para Danton.
- Pronto. Tá aí. - disse e ele analisou o pacote.
- Se importa se eu fumar um aqui? - perguntou ele e eu ergui minha sobrancelha incrédulo.
- Tu é folgado assim mesmo? Chega na casa dos outros e já vai pedindo pra fumar maconha? - disse e ele ficou vermelho.
- Desculpe. É que daqui vou para faculdade e tenho prova. Queria ir relaxado. - disse ele, olhando para o chão.
Aquele modo vergonha combinava mais com ele do que o modo safado com que ele me olhou na porta. Então eu cedi e permiti que ele fumasse ali. Enquanto ele bolava o seu baseado com a habilidade de um experiente, eu tava largadão no sofá mexendo em meu celular e vendo as babaquices que fiz enquanto tava bêbado. Um vídeo de Jhennyffer me chupando arrancou um sorriso de mim e um choro de meu amigo lá embaixo. Quando olhei para o garoto, vi que ele me olhava e eu fiquei sem graça, pois ele tinha percebido meu pau duro. Ele novamente ficou sem graça e desviou o olhar. Eu então peguei uma almofada e tampei o volume do meu pau.
- Relaxa. Você está na sua casa. - disse ele, chamando a minha atenção para ele, que já estava acendendo o cigarro.
- De fato to na minha casa, mas não posso ficar de pau duro na frente de um playboy.
- Fica tranquilo. - disse ele, indo até a sala e se sentando no chão.
Já tinha sacado a de Danton. Ele é aquele tipo de pessoa folgada e com a confiança na altura. Acredita que o mundo está aos seus pés e acha que tem o poder de enfeitiçar qualquer um. Confesso que aquele viadinho tinha mesmo um efeito sobre mim e tudo que ele fazia, até mesmo um respirar era na intenção de seduzir.
- Quer dar um tapa? - perguntou ele.
"Só se for na sua cara, filho da puta" ~ pensei. Ele tava sentado no chão em minha frente e fumando como se fosse personagem de um filme.
- Eu não fumo essa merda. - disse e ele levantou a sobrancelha.
- Então por que vende? - perguntou ele, já sob o efeito da maconha.
- Porque mauricinhos como você compra pra distrair de suas vidinhas fúteis. - disse e ele deu uma risadinha.
- Mauricinhos como quem? - perguntou ele.
- Como você. - disse e ele fechou os olhos e abriu um sorriso safado enorme. Só ai percebi a maldade do garoto. - Idiota. Já acabou com essa porra aí? Vaza da minha casa.- Ei! Calma grandão. Foi só uma brincadeira. - disse ele.
Eu saí do sofá e agachei próximo a ele. Danton tinha acabado de dar um trago no cigarro e eu segurei o seu rosto com uma mão só, apertando as suas duas bochechas, o fazendo engasgar com um pouco da fumaça e soltar o resto em minha cara que estava bem próxima da dele.
- Brincadeiras assim já levou muita gente para uma cova rasa. - disse e ele ficou pálido mais do que já era. - Termina esse baseado caladinho e dá um fora da minha casa.
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Votem e comentem o que acharam deste primeiro capítulo desta obra surpresa.
O retorno de vocês é muito importante para mim.
Beijos e até a próxima.
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O Incrível Efeito de Uma Droga Chamada Danton (Romance Gay)
Romance[+18] Cris é um dos braços do chefe do tráfico em uma favela no Rio. É um cara bonito de 32 anos, que não tem dificuldade para levar uma mulher para a cama. Desde cedo teve que lutar para sobreviver, já que teve uma infância complicada devido ao víc...