Capítulo III

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Alec estava saindo de sua casa, com uma calça e jaqueta preta, a sua amada camisa azul que realçava os seus olhos e para completar suas botas favoritas,  para buscar Lydia, quando uma mensagem chega em seu celular:

"Oiii oiii amorzin da mina vidinha, no prlcisa vim mi bucaar eu ca tolo neia"

Alec quando viu a mensagem de sua namorada e começou a rir, porque ela estava claramente bêbada, e Lydia beba... bom digamos que não é o seu melhor estado no quesito senso.
Quando os olhinhos azuis desce do carro ver a enorme mansão da tal Carita... Carine.... Caritoca, ele realmente não sabe o nome da garota, a única coisa que sabe sobre ela é que ela é amiga de balada de Lydia e obviamente rica.

Quando ele toma finalmente coragem de entra quase que fica surdo pela a música estrondosa vindo de caixas de som enormes e morre pisoteador pelo tanto de pessoas que tinham mas parecidos com uma manada de elefantes zumbis. Alec realmente detestava festas, para ele não fazia o menor sentido, afinal era só um lugar fechado onde você dançar, beber e faz sexo, qual era a graça disso tudo?

Os olhinhos azuis então vai procurar Lydia, que conhecendo a namorada como ele conhecia, ela deveria estar em um estado deplorável que logo pela manhã se arrependeria amargamente de tudo o que fez. Ele faz uma rápida parada no bar onde pede para o barmen (muito bonito por sinal, se Alec não fosse tão comprometido com seus pais em relação a sua sexualidade, e tímido até que ele tentaria algo) onde pede uma mistura de refrigerante com vodka, essa era uma das únicas bebidas que ele tomava e apenas em ocasiões com essa parada não parece um alienígena, e logo voltar a sua procura por Lydia.

Quando ele a encontra, ela está plantando uma bananeira num barrio de cerveja, é ela realmente sentiria as consequências de ter feito aquilo amanhã, pensou.
Alec então foi ao seu auxílio, e quando chegou perto foi na mesma hora que ela se desequilibrou e se ele não estivesse ali com certeza teria se machucado feio no chão.

-Lydia pelo Anjo! Você quer morrer?! Que coisa mais idiota e perigosa que alguém poderia fazer!- Lydia que não estava entendendo nada apenas acena com a cabeça e parecia que ia vomitar a qualquer momento.

-Vem vamos, vou te levar para algum quarto para você descansar e quando tiver melhor nós vamos embora.- decreta Alec levando Lydia escada acima.

Depois de muitos quartos trancados e amassou interrompidos, eles finalmente encontram um quarto vago e limpo o suficiente para se abrigarem. Lydia correr em direção ao banheiro e Alec vai atrás para segurar os seus cabelos e ajuda no que precisar. Quando ela termina, ele a levar para pia e molhar o seu rosto completamente borrado pela maquiagem mas mesmo assim ela ainda continuava linda, pena que Alec nunca sentiu nada a mais do que uma relação de amigos com ela, tudo seria tão diferente se... Alec interrompe o pensamento afinal aquilo não era hora, e o que está feito, está feito.

Lydia acaba capotando na cama e Alec a cobre e tira suas calças apertadas e botas. Ele vendo que não tinha nada a fazer, a não ser ouvir os roncos fofinhos dela, resolve saí de fininho para um canto mais afastado da festa para pensar e analisar as pessoas, esse eram um de seus passatempos favoritos. Ele vai novamente no bar mas dessa vez pede uma garrafa de vodka e saí dali o mais rápido possível.

Alec já estava quase desistindo pois pra onde ia já tinha um bando de pessoas se agarrando como se estivessem morrendo ou bebendo ou fumando maconha ou até mesmo fazendo os três ao mesmo tempo. Ele acaba lembrando de varandas, era o lugar perfeito! Longe de todo mundo mas com uma vista privilegiada das pessoas que estavam na festa. Mas como infelizmente tudo na vida não é perfeito ele demorou anos para encontrar o caminho certo e quando finalmente encontra, tinha alguém nela que ele não queria ver tão cedo.

Alec sente seu coração para ao vê-lo ali, tão perdido mas tão tranquilo. A varanda não era grande e tinha barras de ferro com muito espaço entre elas, o que possibilitava Magnus passar a suas perninhas e fica las balançando. Ela dava vista para a parte de trás da casa onde ficava uma piscina olímpica, sem exagero nenhum. Os olhinhos puxados ainda não tinha visto o menino ignorante, estava perdido em pensamentos sobre sua vida tanto familiar quanto amorosa. Alec não querendo atrapalhar o momento do menino, se virar mas sendo desastrado do jeito que era ele acaba tropeçando nos próprios pés e isso faz com que Magnus perceba a sua presença e volte seus olhinhos puxados assustados para Alec que mais parecia que tinha visto um fantasma.

-O que você faz aqui?

Continua...

     A Razão (malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora