A DESCONFIANÇA

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DAY

Já é meio dia. Day ainda está enroscada em Carol, as duas completamente nuas e exaustas.
- Baby, preciso levantar. - Carol me aperta em seus braços.
- Não, baby! Vamos passar o dia na cama.
- Eu tenho um monte de coisas pra fazer, não posso passar o dia aqui sem fazer nada, amor.
- Como assim sem fazer nada? A gente tem muita coisa pra fazer. - Carol senta no colo de Day, que arregala o olho.
- Caroline, pelo amor de Deus! Eu mal vou conseguir andar hoje de tanta dor no corpo, cê precisa respirar! Vou te levar no médico, isso não é normal. De ontem pra hoje você já gozou mais de seis vezes! - Carol sorri.
- Já tô pronta pro sétimo! - Day ri mas a tira de seu colo.
- Seja uma boa menina. Vamos levantar e fazer um programa de um casal normal. - Carol faz uma careta.
- Como assim normal? Você tá querendo dizer que nós não estamos sendo normais?
- Baby, estamos parecendo casal de filme, pornô ainda por cima.
As duas riem.
- Baby, eu gosto de ser um casal de filme!
- Tudo bem, mas não podemos ser um casal de romance? De comédia? Só pra variar um pouco.
Os olhos de Carol se iluminam e uma expressão boba toma conta de seu rosto.
- Claro, baby! Podemos! Mas de noite a gente... - diz Carol enquanto passa as mãos da barriga de Day até seus seios. Day segura seus pulsos antes deles chegarem neles.
- DE NOITE. De noite podemos ver, Caroline. Hoje você vai repousar.

Day diz que vai até o shopping comprar uma camisa nova pra uma festa que elas têm pra ir no final de semana. Carol quer ir junto mas Day insiste que ela precisa repousar.

Já no Uber Day liga pra Dreicon.
- Fala, moleque!
- Oi, gata! Que milagre a senhora me ligando. Em que posso ajudar?
Eles riem.
- Eu quero o telefone da Priscila.
Silêncio.
- Day... Que porra você... - ela o interrompe.
- Dreicon, preciso resolver algo com ela, me passa.
- Eu não tenho. Não tenho contato com ela.
- Deixa de ser mentiroso, seu filho da puta que eu tô bem ligada que foi você que deu meu cel pra ela depois daquela festa quando cismou que eu tinha que deixar a Caroline ser feliz com a Renata.
- Quero ver provar.
- Dreicon! Me dá essa merda!
- Tu não sabe o que tu quer, mina! Briga quando passo, agora briga porque não passo. Não quero arriscar em deixar tu fazer merda, Dayane, tu sabe como aquela lá é...
- Eu sei me cuidar sozinha. Agora me dá essa merda logo, vai moleque.
- Vou mandar pelo whats.
- É pra mandar agora, real. Eu tô sozinha agora e o que eu tenho pra falar com ela Carol não pode saber de jeito nenhum.
- Dayane...
- Tô esperando! Tchau!

- Priscila?
- Morena? Nossa! Achei que esse dia nunca ia chegar!
- Preciso te ver. Tá ocupada?
- Que delicia! Quando?
- Agora, porra.
- Uau! Claro! Pra você tô disponível toda hora, morena.
- Ótimo. Posso passar aí?
- Tô te esperando!
- Até já.
- Beijo gostoso!

Day desce do Uber em frente ao prédio de Priscila. Assim que ela toca o interfone Priscila a manda subir.
- Oi, morena! - diz Priscila cumprimentando Day com um abraço e um beijo quase na trave.
- Oi! - Day a olha e logo nota que ela está com roupa de academia, tudo colado em seu corpo escultural, Day tenta desviar o olhar rapidamente.
Eu e essa mania de olhar!

Priscila nota que ela está olhando e sorri maliciosamente.
- Vamos sentar lá na mesa. Quer uma cerveja?
- Aceito sim. Obrigada.
A loira volta com as cervejas e se senta ao lado de Dayane.
- Então, o que você quer de mim?
- Aquilo que você me deve. Com a maior cara de pau do mundo vim cobrar o que você me deve.
Os olhos de Priscila faíscam de tesão.
- É só pedir, morena.

CAROL

Já está de noite e nada de Day chegar em casa. Carol começa a ficar preocupada.
- Day? Onde você tá, baby?
- Oi, amor, tô com o Vitão. Encontrei ele no shopping e acabei indo tomar uma cerveja com ele. Já já tô em casa.
- Ah tudo bem, manda um beijo pra ele.
- Mando sim. Tchau, baby.
- Te amo.
- Eu também.

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