No País da Alice

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Era uma vez uma garotinha muito sonhadora.


Num desses sonhos imaginou que perseguiu um coelho, que caiu na sua toca e o seguiu mais uma vez.

Que conheceu um pássaro Dodô, fez uma corrida e o prêmio entregou.

Conheceu uma lagarta fumante, que num cogumelo sentava e fez Está Velho, Pai Willian essa garota recitava.

Ela crescia e diminuía... diminuía e crescia.

Lá uma duquesa com um filho cara de porco tinha e um gato que sorria.

Tomou chá com um chapeleiro louco, uma lebre ainda mais biruta e um camundongo dorminhoco.

Jogou croquete com a Rainha de Coração, um tirana louca e com uma única emoção sentia.

Ouviu a história da falsa tartaruga e conheceu a dança da lagosta, ainda por cima.

Num julgamento foi, cresceu de novo e acordou, numa tarde primaveril com a sua irmã ao seu lado.


Para um amigo contou que ao mundo espalhou. Diz que no País das Maravilhas, o mundo da menina, os animais falam, as plantas também, que rainhas bravas por lá habitam, que gatos sorriam.  Que por uma toca um novo mundo há.


Esse novo lugar muitos encantaram.

Eles tentaram reproduzir as maravilhas que a pequena narrou.

Poucos conseguiram trazer esse novo universo para suas páginas com todo o glamour daquela garota.


A menina teve outros sonhos, muitos desses, mas nenhum tão conhecido como esse país.



Num desses sonhos ela virou Rainha, mas isso eu conto outro dia.


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