Capítulo 6

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Skull

"Vai me dizer para onde infernos estamos indo?" Pergunto quando diabinha me arrasta para fora do bar, depois de me fazer pagar conta. Sua mão estava no meu braço enquanto ela me puxava para o estacionamento, andando rápido. Eu poderia facilmente acompanhar seu ritmo, mas era bonitinho o fato dela achar que estava me arrastando, então não digo nada.

"Estamos indo para o hotel mais próximo." Murmura quando para no estacionamento, esperando que eu lhe indica qual é meu veículo. Minha moto estava a sua esquerda, mas eu não falo antes de parar na sua frente, cara a cara, e olhar em seus olhos.

"Por que?" Pergunto, arqueando uma sombrancelha, e um sorrisinho torto, o mesmo que inspirou o apelido que lhe dei, se forma em seus lábios pintados de vermelho.

"A noite não acabou ainda, garoto do whisky... Mas agora vamos ter a parte mais divertida. Agora, me diga... Qual deles é?" Pergunta, apontando para os carros parados a nossa frente.

Divertido, eu indico a moto ao nosso lado com a cabeça, e seus olhos vagam até minha moto antes de retornar a mim. Muitas garotas iriam reclamar do veículo, mas o sorriso da diabinha apenas cresce.

"Eu gosto de um homem de motos." Murmura, propositalmente esbarrando seu corpo no meu quando passa por mim e sobe na garupa da minha moto.

Eu suspiro, um pouco surpreso de ter sequer encontrado uma garota assim. Eu subo na moto a sua frente, e sinto meu pau endurecendo dentro do jeans quando suas coxas me apertam e seus braços rodeiam a minha cintura.

Sinto sua cabeça descansar contra a parte de trás de meu ombro, e dou partida, sabendo que ela estava muito bem na moto.

Eu sabia muito bem qual era o motel mais próximo, já que não era a primeira vez que eu ia nele. Então, sem hesitar, dirijo até lá, meio ansioso.

O trajeto não dura nem mesmo cinco minutos, e logo nós estamos saltando da moto no estacionamento. Podia sentir uma pressa em seus movimentos quando ela me seguia para a recepção, e eu tenho que prender um sorriso... Ela estava tão ansiosa como eu para isso.

"Um quarto para a noite, por favor." Diabinha sussurra para a recepcionista do lugar, uma mulher que eu sabia que se chamava Kelly, já que não era minha primeira vez aqui, antes que eu sequer possa dizer algo.

Puxo uma nota do meu bolso traseiro ao mesmo tempo em que Kelly pega a chave do quarto que eu sempre usava quando estava aqui, um sorrisinho em seus lábios quando me encara.

Assim que as chaves estão na minha mão, diabinha já está caminhando em direção as escadas. Troco um olhar de reconhecimento com Kelly antes de segui-la.

Tenho uma visão muito boa da sua bunda enquanto subimos as escadas, e nem mesmo percebo seu movimento bruto até que seus lábios estejam colados nos meus e minhas costas contra a parede.

Eu estava surpreso para caralho. Novamente me pergunto onde encontrei essa mulher, mas a minha consciência logo vai embora, e eu estou retribuindo o beijo.

Meu braço rodeia sua cintura, e puxo seu corpo contra o meu, cada centímetro se tocando, e eu sei que ela podia sentir o meu pau duro contra seu estômago.

Suas unhas arranham meu peito, e não posso aguentar mais. Minhas mãos viajam até suas coxas, e logo a estou levantando, suas pernas enrolando em minha cintura enquanto subo o resto das escadas em direção ao quarto.

"Eu estava esperando a porra da noite inteira para fazer isso." Ela sussurra em um intervalo entre os beijos, e um sorrisinho aparece em meus lábios.

Uso a chave que eu ainda segurava para abrir a porta do quarto, e assim que estamos dentro, a pressiono fortemente contra a parede, meus beijos descendo para o seu pescoço.

Eu não fazia suave, muito menos amoroso. E Diabinha parecia até mesmo gostar disso, já que suas unhas arranhavam minhas costas, e ela soltava os fodidos melhores sons que eu já escutei em forma de gemidos.

Me afasto apenas o suficiente para que ela desça de meu colo, e não lhe dou tempo de falar nada antes de rasgar todo seu vestido de cima a baixo. Ela era bem mais baixa que eu, mas os saltos a faziam bater no meu queixo, o que ajudava um pouco.

"Não os tire." Sussurro, apontando para os saltos vermelhos em seus pés, e seu sorrisinho diabólico volta ao rosto quando o tecido rasgado cai a sua volta.

Não posso deixar de parar para olhá-la. Ela não usava sutiã, apenas uma pequena calcinha vermelha, e eu nunca vi um corpo fodidamente mais perfeito. Ela não era magra que nem algumas garotas que eu já tinha visto, mas também não era gorda. Sua cintura era razoavelmente fina, e os peitos grandes o suficiente para encher uma mão. Perfeita para caralho.

"Vai só ficar olhando ou fazer algo sobre isso?" A provocação em sua voz é o suficiente para que eu sorria um pouco, e minha boca vai para seu peito.

Vejo sua cabeça cair para trás contra a parede, e começo a brincar com o bico de seu peito enquanto meus dedos desciam para sua calcinha.

Tiro o pequeno tecido por suas pernas e boto no bolso da minha calça jeans, lembrando de levar como uma lembrança. Quando meus dedos encontram sua boceta, ofego.

"Você está encharcada, porra." Sussurro, e o sorrisinho volta ao seu rosto quando me encara de cima a baixo, parecendo apenas agora perceber que ainda estou vestido.

"Isso não é justo." Murmura, e arqueio uma sombrancelha em sua direção quando suas mãos vão para a barra da minha camisa, rapidamente a tirando por minha cabeça, revelando meu torço nú.

Seguro seu pulso quando ela ia em direção a minha calça, e seguro seu olhar quando ela me encara.

"Ainda não." Murmuro, sem lhe dar tempo de contestar antes de ajoelhar na sua frente e segurar suas pernas, fazendo o que queria desde que a menina se sentou ao meu lado naquele bar.

Assim que minha língua encontra seu clitóris pulsante, ela solta um grito, e não posso evitar minha risadinha quando seus dedos agarram meu cabelo.

"Relaxa, diabinha... Vou cuidar de você."

E então eu fiz. Durante a porra da noite inteira.

Delta- Death of Angels 4 (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora