Olá meninas (os), desculpem o atraso a publicarmos, só que eu fui de férias e não deu mesmo para vir aqui, desculpem...
Já agora, que acham da ideia de eu e a -Kiks criarmos um twitter sobre a fic? Para voces fazerem perguntas sobre a fic, sobre nós, sobre coisas que poderam acontecer, etc.
Bem, aproveitem este novo capítulo*
*
É claro que achei a ideia do Niall completamente desapropriada e ridícula. Ficou logo todo entusiasmado em ir-mos ter com uma irlandesa, como ele. Disse-lhe imediatamente que tirasse aquilo da cabeça. No entanto, nos dias seguintes, enquanto voltava ao estúdio ou procurava mais lugares para fotografar, a ideia não me saía da cabeça. Encontrar a rapariga que escrevia aquelas cartas não mudaria em nada todo o sofrimento pelo qual ela passou, ou talvez ainda esteja a passar. Talvez ainda ficasse zangada por alguém que ela não conhece ter aberto as suas cartas. As cartas destinadas ao seu marido.
Mas, na realidade, não eram esses os motivos que me impediam de ir à Irlanda. Já sem pensar no dinheiro que necessitaria para a viagem (dinheiro que não tenho), não poderia abandonar neste momento o meu emprego. Pedir uns dias de folga seria uma enorme afronta, especialmente depois daquele telefonema do Mr.Barney.
Quando cheguei a casa após um dia de trabalho no estúdio, fui surpreendido por um cheiro estranho que percorria toda a casa. Um cheiro que à muito não estava presente nas minhas narinas.
Comida caseira.
Corri para a cozinha e pude ver o Louis e a Eleanor a cozinharem. Abracei imediatamente a minha melhor amiga, que não via à quase meio ano.
“Obrigado, El. Tens mesmo de vir cá mais vezes!” disse, quando a soltei dos meus braços.
“É sempre bom saber que tens saudades dos meus cozinhados, em vez de teres saudades minhas, Harold”
“Posso dizer que tenho saudades dos dois?” as nossas gargalhadas encheram a divisão.
Jantámos todos juntos, pouco tempo depois. Comemos esparguete à bolonhesa e também uma sobremesa muito boa que a El fez. Qualquer coisa boa com morangos.
Ficámos os 4 a conversar até tarde e só às 2h da manhã é que todos se dirigiram para os devidos quartos. O meu quarto, enquanto a El está cá, será esta sala. Mas não me importo.
Despi a minha roupa e vesti apenas umas calças de fato de treino cinzentas. Deitei-me no sofá, demasiado pequeno para o meu corpo e cobri-me com a manta azul. Adormeci pouco tempo depois.
Acordei com alguém a levantar as minhas pernas e a sentar-se ao meu lado. A muito custo, abri os meus olhos e vi a Eleanor sentada ao meu lado, com as minhas pernas sobre as dela, com uma caneca nas mãos. Ela olhava-me enquanto sorria e eu dei por mim a sorrir também.
“Que horas são?” perguntei, com a rouquidão habitual de quem acabou de acordar.
“Perto das 4h” respondeu, e levou a caneca amarela aos lábios. Colocou-a pouco depois na mesa de centro e deixou cair as mãos nas minhas pernas.
“O que se passa, Harry?” perguntou, e envolveu a minha mão direita nas suas. Ela sempre se preocupou imenso, era minha vizinha em Holmes Chapel desde sempre.
“Como assim, El?”
“O Louis contou-me que o Niall lhe disse que tu encontraste umas coisas na praia, umas coisas que te lembram o que aconteceu” não queria falar daquilo, mas sabia que tinha. E se havia alguém com quem queria falar, esse alguém era a Eleanor.
“Eu sei que é estranho, e que vou parecer completamente louco ao dizer isto, mas eu quero conhece-la. Sei que não devo, nem posso, mas eu quero. Quer dizer, quem sabe se até não a posso ajudar. Já tentei imaginar o que quereria a minha mãe, se iria ajudar falar com alguém que, apesar de saber da história, não sabe.” expliquei, com a El ainda a segurar a minha mão.
“Talvez ajude, Harry. Toda a gente precisa de falar, de desabafar. Talvez ela não tenha ninguém, e por isso teve de escrever o que sentia”
“Talvez tenhas razão, mas é impossível encontra-la.”
“Ela não disse nas cartas que vivia em Bangor?”
“Pois, pode já não viver” disse, e essa é pura verdade.
A El ajoelhou-se à minha frente e eu deixei cair a minha cabeça no seu ombro. Ela conhece-me, sabe como fico sempre que falo dos meus pais.
“Eu prometo que vamos tentar encontra-la” disse, antes de me dar um beijo na testa e voltar para o quarto. Ela é a minha melhor amiga desde sempre. É aquela rapariga com quem eu podia dormir colado a noite toda e que sabia que não ia aconteceu nada. Não por ela não ser boa, porque é. Muito. Mais do que muito. Mas sim porque é a minha melhor amiga.
Toda a gente devia ter um melhor amigo com quem falar, e foi isso que me fez levantar do sofá e ir buscar mais uma carta.
*
Então, gostaram lindas (os)? Eu adorei lê-lo, estava na praia quando a -Kiks o mandou e abri-o logo, e como sempre adorei e não mudei nada :3
Bem, a próxima carta vai ter muitas surpresas e espero que gostem do que eu vou escrever haha
Não sei se já vos dissemos, mas eu e a -Kiks vamos começar a falar por cartas (para quem não sabe, nós somos de cidades diferentes, nunca nos conhecemos cara-a-cara, apenas por skype) para homenagear esta fic*
Bem, obrigada pelos votos e conmentários que nos têm dado, obrigada a sério ♡
Até à próxima carta,
beijinhos, Stone*
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Underwater Love ll h.s. w/ KiksAlmeida
Storie d'amore❝ O amor não tem explicação, ele é como uma onda do mar, não é visto o momento exato do seu início e nem o seu fim, só se sabe o que se sente. ❞ * [Copyright © 2014 harryandlukermybaes / ohlashtonxx- All Rights Reserved]