Olá meninas! Desculpem o atraso a publicar, mas bem, estive sem tempo.
Queria vos pedir que colocassem todas a fic na vossa biblioteca, porque assim que publicar voces recebem uma notificação*
Aproveitem!
*
Só quando vi pequenas manchas de água no papel que tinha entre as mãos, é que me apercebi que estava a chorar. Puxei o meu cabelo para cima com a mão direita e examinei atentamente o papel. Aquela carta, escrita por K.P., dirigida ao seu falecido marido Liam Payne.
Bloqueei o caminho das lágrimas que continuavam a insistir em escorrer pela minha face e obriguei-me a abandonar de imediato aquele sítio.
Deixei a carta junto à rocha onde a encontrara, peguei na bolsa da máquina fotográfica e dirigi-me para o meu carro. Atrapalhei-me um pouco com as chaves, mas acabei por consegui entrar e colocá-las na ignição. Deixei o carro ir abaixo ainda antes de sair do maldito parque de estacionamento.
Não sabia o porquê de me estar a sentir tão mal por uma pessoa que nem sequer conheço, da qual nem sei o nome.
K.P.
K. Payne, provavelmente.
Deixei cair a cabeça e comecei novamente a chorar. Nunca mais queria voltar aqui. Não quero recordar tudo outra vez.
Ou será que quero?
Os meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu telemóvel. Peguei nele e vi “Mr.Barney” no identificador de chamadas.
“Mr.Barney” saudei, colocando o telemóvel em altifalante e deixando-o cair sob as minhas pernas.
“Harry, como vai a vida?” era assim que Mr.Barney começava todos os seus telefonemas, independentemente do dia ou da hora. Depois de alguma conversa de circunstância, foi finalmente direto ao assunto. “Sei que não te devia estar a pedir isto, mas, por favor, consegue uma fotografia decente. Gostava muito que ficasses a trabalhar connosco. Sabes que eu te aceitaria sem ser preciso nenhum tipo de prova, mas vai ser toda a direção a escolher qual dos estagiários vai ficar efetivo, pelo que não sou apenas eu a decidir”
“Vou fazer os possíveis por não o deixar ficar mal” disse, depois de ouvir toda a sua explicação.
“Explora os vários sentimentos que podem existir numa paisagem. A alegria e o entusiasmo, o medo do desconhecido, a dor da perda. Não te limites à beleza física das coisas. ”
Desligámos a chamada depois de mais uns minutos de conversa.
Se existia alguma paisagem na Cornualha que demonstre “a dor da perda”, essa paisagem era esta praia.
Mas não.
Não iria reviver a minha infância outra vez. O funeral do meu pai, as pessoas a chorar, os gritos da minha mãe… No entanto, não era indiferente àquela história da qual conhecia uma parte tão pequena.
Abandonei o meu carro, sem me preocupar em trancá-lo. Fiz o caminho de volta à praia, desta vez num passo muito mais acelerado, demorando menos de metade do tempo. Apanhei o maior número de garrafas que continham mensagens que consegui e voltei ao carro. Deixei-as no chão à frente do banco do pendura e fiz o meu caminho de volta a casa.
*****
“É sempre a mesma coisa…” reclamou o Niall assim que entrei em casa “Dizes sempre que não vens jantar, mas quando chega realmente a hora de comer, estás cá sempre”
“E vocês dizem sempre que vão cozinhar, mas acabam sempre por encomendar pizza” remato, fazendo Niall voltar a concentrar-se no seu típico jantar.
Fui para o meu quarto onde estava Louis a ver qualquer coisa no computador, deitado no beliche de cima.
“Ligou para cá uma mulher à tua procura” anunciou , sem tirar os olhos do computador.
“Quem?” perguntei, enquanto espalhava as garrafas pelo beliche de baixo. Agradecia a quem quer que esteja lá em cima por o Louis não se ter deitado no beliche de baixo, como o habitual.
“Uma tal de Ashley” sorri ao ouvir a sua resposta, aquela mulher estava mesmo decidida a obter aquilo que quer.
“Hi Eleanor” ouvi o Louis dizer e vi-o a colocar uns phones nos ouvidos. É a pessoa mais apaixonada que conheço, e ainda bem.
Retirei todas as cartas das garrafas e abri-as, espalhando-as em cima do colchão azul escuro. Todas elas estavam um pouco rasgadas na margem. Talvez tivessem sido arrancadas de um bloco ou de um caderno. Tinham um tom amarelado, umas mais do que outras. As palavras estavam perfeitamente alinhadas nas linhas, e a letra perfeitamente desenhada. A primeira carta tinha a data de 5 de setembro de 2008, enquanto que a última que encontrara era do dia 27 de abril de 2009. Organizei-as por ordem cronológica e guardei-as numa caixa na minha gaveta dos boxers.
*****
Quando voltei do duche, o Louis ainda estava a falar no skype com a Eleanor. Deitei-me apenas com uns boxers pretos vestidos. Sonhei com uma rapariga que caminhava sobre o mar, com a cara ferida e garrafas nas mãos.
*
Espero que tenham gostado deste capítulo, escrito pela Kiks. Eu adorei ♡ talvez o próximo capítulo seja também uma carta, idk ainda não pensámos nisso.
Comprei um colar na Parfois, simplsmente perfeito, e tive de partilhar a minha felicidade convosco x)
Bem, tenho de ir,
Ly all, Stone*
p.s. sigam-me no tumblr (link externo) *
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Underwater Love ll h.s. w/ KiksAlmeida
Romantizm❝ O amor não tem explicação, ele é como uma onda do mar, não é visto o momento exato do seu início e nem o seu fim, só se sabe o que se sente. ❞ * [Copyright © 2014 harryandlukermybaes / ohlashtonxx- All Rights Reserved]