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Desculpem o atraso a publicar mas, como já disse, fui de férias... Espero que gostem!

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“Então só tens de tirar uma fotografia para conseguir o emprego?” perguntou Louis, sem conseguir  conter o riso. Não conseguia perceber a piada, não é assim tão fácil como parece quando se está a competir contra outros 9 fotógrafos, alguns com muito mais experiência que eu.

“Não sei o que é que vou fazer. Não conheço nenhum lugar com que seja capaz de ganhar isto” expliquei, acabando com um enorme suspiro.

O Niall juntou-se a nós, acabando com as últimas 4 fatias de pizza que restavam na grande caixa vermelha.

“Queres melhor paisagem do que esta?” levou a última fatia até bem perto do meu rosto. Ainda bem que tenho dois amigos como estes, para me fazerem rir nestas situações. Dei uma dentada na fatia, o que fez com que Niall saísse da sala, certamente com medo que eu lhe acabasse com o jantar.

“Só tens de entregar a foto daqui a mês, ainda tens imenso tempo! Relaxa, mano.” Louis, a pessoa mais calma de todo o mundo.

“Ainda assim” continuei “não vou poder procurar todos os dias. Do pouco que conheço do Mr.Barney, sei que ele vai continuar a chamar-me para fazer sessões na empresa, e não vão ser poucas. Quanto mais rápido conseguir a fotografia, melhor”

“Para quê guardar para amanhã o que posso fazer hoje?” deixei que os meus pensamentos fluíssem da minha boca, e pude observar o olhar confuso do Louis. Encaminhei-me para o quarto que partilhava com ele, peguei na minha Canon PowerShot G1 X, coloquei-a na mala e voltei a sala.

“Não contem comigo para o jantar, tentem comer alguma coisa sem ser pizza” disse, antes de sair de casa.

Desta vez, desci as escadas até voltar a entrar no meu velhinho Toyota. Agora não estava a chover, apesar do tempo continuar gelado. Liguei o carro, ainda a pensar para onde devia ir.

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Estacionei junto a um parque abandonado. O baloiço estava partido e a tinta do escorrega estava a começar a sair. Era mórbido. Não queria que aquilo traduzisse, de todo, o meu estilo profissional.

Voltei a entrar no carro. Nunca fora um rapaz paciente, e continuava sem o ser.

Quando dei por mim, estava já na autoestrada. Segui as placas que indicavam o caminho para Widemouth, uma praia conhecida pela sua abundância em rochas e, por isso, praticamente abandonada. Tal como imaginava, tive de deixar o carro longe da praia. Enquanto caminhava os longos 3 km, dei por mim a imaginar o que faria com o meu primeiro ordenado. Provavelmente, não faria nada. Iria ficar depositado no banco, e quanto tivesse as minhas primeiras férias, voltaria a Holmes Chapel. Tenho saudades da minha mãe e da Gemma.

O caminho não custou assim tanto. O acesso à praia não era dos melhores. A estreita passadeira de madeira tinha imensos buracos e, a dada altura, tive mesmo de subir a algumas rochas para conseguir chegar ao areal. Agora já percebo porque é que ninguém vem cá.

Descalcei-me e deixei as minhas botas e meias em cima de uma rocha enquanto explorava o areal.

Se é natureza que o Barney quer, é natureza que ele vai ter.

Tirei a minha câmara da mala, liguei-a e comecei a fotografar tudo o que via. Comecei pelo mar, que hoje estava mais cinzento do que azul. Depois passei para as conchas que se encontravam junto à berma da água. As rochas eram o que menos me chamavam à atenção, mas ainda assim, tirei-lhes algumas fotografias, para ter bastante material para poder trabalhar em casa. À medida que me aproximava do interior das rochas, mais limpa se tornava a areia.

No entanto, sem me aperceber, algo afiado se espetou no meu pé, o que me fez soltar um pequeno gemido de dor. Sentei-me no chão e acabei por retirar o pedaço de vidro que estava já metade dentro do meu pé. O sangue continuava a cair, e a minha única alternativa foi atar a minha meia à volta do pé, para tentar parar o caminho do sangue.

Deixei-me estar sentado naquele sítio e rapidamente percebi qual era a origem do vidro. Uma garrafa estava bastante perto de mim, com a parte de cima toda partida. Provavelmente, tinha embatido na rocha e quebrara-se. Peguei nela pelo facto de conter um papel lá dentro, enrolado, como se fosse um tubo. Tirei-o. Já estava amarelo. Desenrolei o papel, sentindo-me como um pirata.

***

Hiii! Aqui está o segundo capítulo, também escrito pela -Kiks, mas não se preocupem porque o próximo já vai ser escrito por mim :3 Espero que tenham gostado, eu gostei ahah 

Bem, como voces sabem fui de férias, simplesmente adorei aquilo! Foi mesmo brutal! A melhor praia foi a da Comporta, recomendo ;)

Quem tiver snapchat, siga joanastyles510!

Bem, tenho de ir...

Ly all, Stone*

p.s. Podem ler a fic "Blind" da BianaAW94? É uma fic super lindaaaa

Underwater Love ll h.s. w/ KiksAlmeidaOnde histórias criam vida. Descubra agora