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Eu não esperava sentir aquele frio na barriga no minuto em que a vi no restaurante

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Eu não esperava sentir aquele frio na barriga no minuto em que a vi no restaurante. Eu ainda tinha aquela imagem de menina, seu corpo magro e comportamento de moleca. Mas então, depois de vê-la... havia curvas nos lugares certos e ela estava sexy demais. Isso era algo que eu não esperava. Foi mais difícil do que pensei permanecer no mesmo ambiente que ela trocando pouquíssimas palavras. Pior ainda foi leva-la em casa e receber seu comportamento frio em resposta, mas sei que isso era apenas um comportamento à altura da forma como eu havia me comportado anos atrás.

- Filho. – minha mãe bateu levemente na porta antes de entrar. – E então, como foi o jantar?

- Ótimo. Muito bom rever amigos que não via há tanto tempo. E conhecer novos. Bruno e Yanna estavam muito felizes. – respondi.

- E você? A sua cara não transparece tanta felicidade assim. – ela disse enquanto eu suspirava em resposta. – Agatha?

- Ela está linda. – foi apenas o que eu disse, mas foi o suficiente para a minha mãe me dar um sorriso compreensivo. – Mas foi difícil. Ela não estava muito aberta a conversa.

- Até hoje não sei bem o que aconteceu com vocês, ela também nunca me contou muito.

- Não tem muito o que entender, mãe. Eu fui embora e nos perdemos. Mas sei que devo uma conversa à ela, no mínimo um pedido de desculpas. Mas não sei como chegar nela.

- Dê mais um tempo, querido. Agatha vai te ouvir uma hora ou outra. – ela me aconselhou. Recebi seu beijo de boa noite e voltei a ficar sozinho no quarto, me preparando para dormir.

Quando acordei e desci para tomar café, Bruno já estava em casa e seu estado era de ansiedade pura. Não resisti em provoca-lo, era engraçado vê-lo tão nervoso. Dali a algumas horas o meu irmão mais velho se casaria com uma linda mulher e que era a sua metade perfeita. Eu o invejava. Nosso dia foi junto com nosso pai e seus padrinhos de casamento, já que minha mãe e as madrinhas estavam reunidas com Yanna. O local do casamento, situado em uma ilha próxima ao Rio, estava lindo. Sabia que minha mãe e Yanna haviam cuidado de cada detalhe, com alguma ajuda do meu irmão.

- Você está bonito, irmão. – pus a mão em seu ombro, analisando-o. – Mas se tirasse essa expressão de pânico do rosto, ficaria melhor ainda.

- Isso não é pânico, é ansiedade. Não vejo a hora de ver a Yanna caminhando na minha direção pra podermos nos casar.

- Faltam poucos minutos. E por falar em caminhar pro altar... Agatha sabe que vai entrar comigo? – perguntei e a expressão culpada de Bruno foi o suficiente para entender que ela não sabia. Ótimo, eu ainda teria que lidar com isso.

- Chegou sua hora, filho. – meu pai veio em nossa direção, interrompendo nossa conversa.

- Vamos lá. – Bruno falou com o maior de seus sorrisos no rosto. Ele estava pronto.

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