É pedir demais que não se aproxime? Não se aprofunde no raso que me tornei. Não me enxergue. Apenas curta. Curta a sensação dos meus lábios nos teus. De ser meu momento, de ser o agora que eu não quero no futuro, pois eu não quero futuro. É pedir demais que se contente em receber migalhas minhas nos momentos aleatórios em que nossos caminhos se cruzam? Porque se for, fuja do monstro que me tornei, do vazio em que te deixarei.
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Devaneios
PoetrySão textos novos&antigos, super aleatórios, que eu geralmente escrevo após ler, ver ou sentir algo. São minhas respostas a questões apenas jogadas no ar, mas nunca pronunciadas. Vamos chamar de diário então!
