Quando você chega depois de muito tempo fora, meu coração canta.
Você vem, sorri, é visto por olhos amorosos e adoradores da sua presença e então se vai. E quando vai, leva com você a melodia.
Estou contando as partidas, os pedaços do meu coração para o dia em que as notas um dia eufóricas, outro dia doces, outro dia tristes vão se tornar uma marcha fúnebre. Para que quando voltares eu te mostre quantas vezes você se matou dentro de mim antes de eu realmente te enterrar. Te dizer que não há mais espaço para cadáveres dentro de mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Devaneios
PoesíaSão textos novos&antigos, super aleatórios, que eu geralmente escrevo após ler, ver ou sentir algo. São minhas respostas a questões apenas jogadas no ar, mas nunca pronunciadas. Vamos chamar de diário então!