capitulo 55

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As semanas passam rápido, Aisha a cada dia vai se recuperando, pegando peso e não precisando de aparelhos, todos em casa estavam bem, e vez e outra pego Leila olhando Sange de ladinho, mesmo este sendo alguns anos mais velhos que ela, mas não podemos negar que ele está um gato agora; acho bom, assim ela vai esquecendo o desgraçado do Daniel. Marina está em êxtase com a escola, e ficamos felizes com sua desenvoltura, ja eu, um assunto mais delicado, Alfonso me mandou mais uma carta essa semana, com poucas palavras dizendo como estava e onde, eu não o respondia já que a cada dia estava em um lugar, sendo assim impossível dele as ler.

Estava indisposta naquele dia nublado e chuvoso, tinha vomitando boa parte da noite e minha cabeça explodia nesse exato momento, apenas não sabia se era pela falta de sono,ou por maite está latindo na minha cabeça as 8 da manhã. Tampo meu rosto com lençol para abafar o som da sua irritante voz.

-da pra calar a maldita boca por 1 segundo ? Que inferno, minha cabeça parece que passou em um triturador - rosno de péssimo humor

- vai continuar ouvindo ate que eu consiga te carregar para o hospital - insiste tirando o lençol da minha cabeça

- maite, você é a pessoa mais irritante do planeta terra,puta que pariu - jogo o lençol de lado e me sento na cama, sentindo minha cabeça e meu estômago rodar feito uma montanha russa desgovernada

- você está ficando... - so tenho tempo de abrir as pernas antes de vomitar o que tinha em meu estômago, uma canja de galinha que Leila havia trago, e me obrigado, a comer mais cedo - verde. Mas que nojo, vamos logo pro banho, vou colocar a banheira para encher e vou pedir para que limpem isso.

Meu corpo parece agradecer assim que entro dentro da água quentinha, gemo de satisfação e fico quietinha uns minutos ate que maite volta e me tira da paz novamente. Ela me ajuda a tomar um banho rápido, mas não lava meus cabelos que mais parcem um novelo de lã nesse momento, não reclamo, apenas o amarro de qualquer maneira, e visto uma roupa mais leve.

- quem te vê iria te comparar com uma peregrina nesse momento - ela ri e eu lhe mostro o dedo do meio.

- não diga bobagens, e olha os más modos menina - Leila que entrava no quarto com um copo de soro caseiro nos repreendeu - tome, vai te fazer bem ate que chegue no hospital

- não aguento mais beber essa coisa - faço uma careta antes de tomar tudo com dificuldade. Leila, chad e maite insistiam para me levar ao hospital a alguns dias, pensei que fosse so um resfriado mas estava piorando a cada dia, mas a boa notícia e que não estava com febre a uns dois dias. Ja era um ótimo sinal de melhora, por isso me recusava a ir no médico nesse momento. - eu estou muito melhor, so é uma gripe atoa

- não quero saber, vamos logo - maite pega meus documentos ao lado do criado mudo e os enfia dentro da sua bolsa - mandamos noticias - beija leila que retribui e depois vem se despedir de mim

- qualquer coisa me liga, quero saber de tudo ouviu bem ? - concordo e a deixo me abraçar. Quando saimos pra fora o motorista ja nos esperava com a porta aberta

- Bom dia senhoras -ele toca o quepe, segurando a porta. Vamos rápido para o hospital, ao que parece maite já havia ligado avisando da nossa chegada, pois enfermeiros nos esperavam com uma maca ja no estacionamento

- eu estou morrendo por um acaso que nao posso ir andando ? - me irrito  mal humorada,assim que saio do carro e me fazem deitar naquela coisa dura - você compram essas macas em camelôs? Onde enfiam a fortuna que pagamos todos os meses ?!Que coisa dura do caralho, so assim para os doentes ficarem com mais uma dor na lista - resmungo e maite revira os olhos

- vou preencher as papeladas na recepção, seu médico ja a espera. Vai ser rápido-ela aperta minha mão e eu tento dar um sorriso mesmo a contra gosto. Eu odiava com todas as minhas forçar, os hospitais. Só não mais que o exército americano por mandar Alfonso para aquele lugar horrivel.

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⏰ Última atualização: Mar 28, 2020 ⏰

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