capítulo 3

1.5K 111 9
                                    

Jogo minha bolsa na mesa, onde está Alfonso ? Olho para onde ele tinha seguido e ele coloca o dedo nos próprios lábios para que eu me calasse, desvio os olhos dele no momento em que o ladrão para na minha frente.

- vai tirar o dinheiro do caixa babaca - gritou para o cara de blusa preta, o mesmo andou a passos largos até ali e bateu com a ponta da arma na cabeça da atendente., vi que Alfonsoo segurava uma barra de ferro, ele tinha arrancado o apoio do banheiro ?! O cara que estava na minha frente chamou minha atenção ao virar minha bolsa fazendo meus pertences caírem na mesa.

- não olha pra mim - gritou e eu trinquei os dentes de raiva, eu nunca iria abaixar a cabeça para esse bandidinho de merda - não escutou madame? - segurou meu queixo com força, vi um risco prateado cortar o ar e chocar com tudo no rosto do homem, seus olhos reviraram as órbitas no mesmo instante que seu corpo tombava, antes que ele caísse Alfonso o segurou o deitando no chão, mais o grito das pessoas atraiu a atenção do outro bandido, que em poucos segundos apontava a arma pra nuca de alfonso

- solta a droga do ferro se não quiser acabar morto - Alfonso obedeceu e se levantou devagar com as mãos erguidas - então você é o salvador da pátria ?! - gargalhou jogando a cabeça pra trás, ele chuta as pernas de alfonso o fazendo cair de joelhos, não se ouvia nenhuma respiração ali, meu corpo todo tremia, meu coração parecia que iria sair pela boca a qualquer momento, quando ele destravou a arma alfonso lhe deu uma rasteira o jogando com tudo no chão, a arma deslizou por entre as cadeiras e parou perto da porta do banheiro.

Os dois começaram a distribuir socos e chutes entre si, me levanto com as pernas bambas e tento correr até a arma com cuidado a pego com medo que dispare, quando me volto para a briga, vejo Alfonso virar o pé na cara do outro o jogando por cima das mesas o fazendo cair perto de um casal que gritaram apavorados

- eu não sou um Salvador da pátria - foi até ele é o segurou pela gola da camisa fazendo o cara o olhar já quase inconsciente - só faço meus serviços com perfeição - e deu um último soco, escutei algo estalando pelo jeito era o nariz do indivíduo pois seu rosto já ensanguentado ficou ainda pior.

As pessoas começaram a aplaudir, mas alfonso não deu a mínima apenas juntou minhas coisas rapidamente arrancou a arma da minha mão, tirou o cartucho, colocou a arma no balcão e em seguida me agarrou pela cintura me arrastando dali.

- Que diabo foi aquilo ? - Gritei histérica, estava em choque até o momento mas quando a realidade me atingiu quase desmaiei - você tá maluco ? Eles poderiam ter te matado

- mais não mataram - entregou meus pertences os colocando na mesa, percebo que seu lábio superior está cortado e uma quantidade generosa de sangue saia dali

- aí meu deus sua boca tá sangrando - estremeci, detestava sangue

- eu vou sobreviver - passou a língua pelos lábios fartos , ai Deus..., para, não nesse momento - posso me retirar para tomar um banho ?

- claro, vou pedir que shelby preparar algo pra comer - ele concorda e some pelo corredor , deixo - me cair no sofá exausta segundos depois shelby entra feito um furacão no cômodo

- Senhora graças a Deus, você está bem ? Que loucura foi aquela ? - não era possível que aquilo já estava rodando pelo mundo

- estou bem, Alfonso nos protegeu - um leve sorriso brotou nos meus lábios, nego, ele não havia feito mais que sua obrigação - peça algo para comermos - ela assentiu e correu para o telefone.

Alfonso saiu do quarto minutos depois colocando a parte de cima do terno , ele usava apenas uma calça social preta e a camiseta branca, deixando seus braços definidos de fora, seus cabelos estavam enrolados em uma sexy e deliciosa bagunça, desviei os olhos quando as gotículas de água começaram a escorrer por seu pescoço e braços.

Meu Segurança Gato - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora