Capítulo 31.

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Scarlett
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Balbuciava seu nome, sem força, sem coerência.  Não quero que a nossa briga seja a última imagem antes da minha morte, nosso beijo vem como um avalanche de sentimentos.

Abro os olhos depois de um forte solavanco dos meus pulmões se preenchendo de ar, ar da qual me faz ficar ofegante,  minha visão turva mas minha respiração ofegante, olho para qualquer lado vendo tudo distorcido, uma mistura de cor e formas abstrato sem foco.
Conforme minha visão melhora percebo onde estou, um ligar diferente e uma forte chuva do lado de fora, olho para os lados uma enorme janela a minha frente, é possível ver uma porta e uma outra janela, olho bem para o vidro e vejo meu reflexo. 
Estou em um hospital.

__ Não, de novo não. __ digo quase sem voz, sinto o calor da minha voz, a máscara que cobre meu nariz e minha boca.

Minha cabeça lateja, e os irritantes apitos dos aparelhos acima de mim me dá uma horríveis sensação,  mexo cada membro do meu corpo, o medo de que algo de errado pode ter acontecido me invade.  Os mexendo sinto meu dado voltar, algo descansa em minha mão direito, o mexo sentindo uma mão que segurava a minha.  Devagar viro o rosto vendo Bill adormecido do meu lado, sua mão segura a minha, seu rosto na beira do colchão, em um espaço das barras da cama.

__ Bill. __ digo seu nome mas minha voz falha, engulo seca de sede.

Ele se mexe e leva a cabeça para trás, esfrega o rosto mas não tira a sua mão da minha.  De relance olha para mim, se espanta ao ver que estou acordada.

__ Oi. __ diz sorrindo.

__ Oi __ digo com a voz falha.

Bill sorri, seus olhos estão vermelhos, como se tivesse chorado, mas Bill não é de chorar por ninguém, me olha como se quisesse me beijar por eu estar viva. Seu rosto abatido revela um grande cansaço.

__ Onde estou? __ digo ainda com a voz falha.

__ Onde acha que estar? Em um hospital, te trouxe para depois da festa, daquele ataque. __ diz trincando o maxilar

__ Festa?

__ Não se lembra? __ diz estranhando.

Um branca na minha mente com os acontecimento recentes, porém, como um soco todas as lembranças aparentemente pérfidas regressão dolorosamente na minha cabeça.

__ Festa! __ digo ao lembrar, junto com a minha cabeça que doe.

__ Você está viva, não vou deixar que eles consigam o que querem. __ sussurra apertando minha mão.

__ As... as pessoas da festa, estão vivas?

__ Algumas, poucas conseguiram sair.

__ Jones? __ Bill trinca o maxilar, percebo sua tensão, nega com a cabeça.

__ Ai não. __ digo não acreditando.

__ Ele morreu, no lugar do Shedy. __ diz com pausas.

__ Ele salvou o Shedy?

__ Está vivo por causa dele.

Jones morreu pra salvo um amigo meu que ele nem conhecia, Shedy está vivo, a ideia de perto duas pessoas importantes para mim me afeta, Shedy por chato que seja, ele me faz rir de suas estupidez ao serem ditas.  Jones ao contrário, é um amigo que conhecia há tempo, nos conhecemos na faculdade, sempre tentando ter esperança de nós.
Quero parar de pensar, quero para de soluçar, estou sufocada meu peito doe e minha cabeça lateja.
Mexo minhas mão, tiro a máscara do meu rosto, puxo o ar como se estive faltando.

A última Bruxa.Onde histórias criam vida. Descubra agora