Capítulo 32.

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Quanto mais eu tento resistir, mais ele vira meu braço. Minhas juntas doe, meus músculos tremem, não aguento e agonizo de dor, estou fraca, ele vai conseguir quebrar meu braço sem esforço.

Solto a faca fazendo-o soltar meu braço, não tive outra escolha, com meu braço dormente me apoio na cama.

__ Ia quebrar meu braço. __ sussurro cansada.

__ Não, eu sabia que ia largar a faca, você não é tão forte apesar de ser uma nove, e ainda mais agora.

O olho com raiva, não acredito que fui tão burra de soltar, mesmo que perdesse meu braço. Seguro forte o lençol, ele agacha para apanhar a faca, jogo o lençol nele e tiro a faca de suas mãos. Empunho a faca enquanto ele vem para mim, suas mãos tentam chegar no meu pescoço, o dou um chute que me faz afastá-lo, sou segurada, meu braço age sem meu comando, crava a faca em seu pescoço.

__ Não! __ grito vendo seu pescoço sangrar igual a um "chafariz".

Mesmo sangrando ele ainda se põe em cima de mim, fazendo-nos ir contra a porta e ao chão, consigo me desvencilhar encostando na parede, Bill surge no meio do corredor, olho para o bruxo que cai ajoelhado, respirando pesado, cai sem vida.

__ Ele morreu? __ digo vendo Bill se aproximar dele.

__ Você cravou no pescoço, é pra estar.

Bill segura no capo, mas solto ao levar um susto quando o bruxo dá um suspiro, mas morre.

__ Agora está morto. __ diz espantado.

Se aproxima e arranca a faca, a põe na bota e me ajuda a levantar.

__ Nunca mais me deixe sozinha! __ digo o dando tapas.

__ Parece que estar melhorando né?! Está com a mão pesada. __ diz me segurando.

Levo minha mão a testa, minhas cabeça volta a latejar, o massageio vendo Bill pegar a faca de volta.

__ Precisamos sair daqui.

__ Mas e os outros pacientes, os médicos?

__ Acredite quatro dos médicos eram bruxos. __ diz rindo. __ Minha preocupação é você.

__ Não vou sair enquanto todos estiverem bem!

__ Na última vez que fui ajudar o seu protesto você parou aqui! Não vou arriscar de novo! __ exalta. __ Precisamos correr.

__ Não consigo correr. __ digo ao me puxar.

No final do corredor a porta é arrancada, arrefeça contra nós, Bill se protege, não consigo abaixar, uma das portas vem em minha direção, algo sai de mim e faz a porta virar confetes.

__ Sete! Seu maldito! __ grita entrando uns bruxos com jalecos de médicos rasgados.

__ Não tem para onde ir! __ diz outro entrando.

__ A solte e deixa-la conosco! __ e mais um que entra.

__ Vão ter que me matar. __ diz empunhando a faca.

__ Eu acho que eles conseguem fazer isso. __ sussurro para o Bill que dá de ombro.

__ Está armado com uma simples faca! __ ri.

__ Sua parceira puta que ia mata ela que estava usando. __ Bill retruca.

__ Eles estão bloqueando a passagem. __ sussurro fazendo Bill pensar.

__ Confia em mim? __ diz depois de pensar, me olhar com um ar estranho.

__ Sim. __ digo convicta.

A última Bruxa.Onde histórias criam vida. Descubra agora