11 - A Força Do Amor

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                      Tudo estava prestes a mudar, independente da forma que fosse prosseguir a minha vida daquele dia em diante, sei que nada mais seria igual. Eu acordei certo de que iria resolver aquela situação e não ia enrolar mais, era a hora de definir aquela situação de uma vez por todas.

                        Liguei para o Ed ainda de manhã, pedi pra ele ir até minha casa. Eu estava nervoso, mas estava confiante de que iria enfrentar o que pudesse acontecer depois daquele dia.

                         Quando Edgar chegou, mandei ele entrar, não o abracei, não o cumprimentei, apenas pedi pra ele entrar.

- O que foi, Lu? - perguntou ele apreensivo.

- Você tem certeza do que me disse ontem? - perguntei sendo bem direto.

- Sobre eu querer tentar? - disse ele - Sim! Tenho certeza absoluta.

- Ok. - falei respirando fundo - Eu não sei se tenho uma resposta pronta pra te dar, mas sei como podemos tentar resolver isso.

- E como podemos? - perguntou Ed.

- Um beijo. Pra ver se vai ser estranho, se você vai se sentir confortável, ou se vai ser algo forçado.

- Tudo bem. - disse Edgar, de uma forma tranquila e sem pensar duas vezes, o que me surpreendeu.

- Ok. - falei respirando fundo.

                                Nesse momento, nós dois ficamos em silêncio, um clima estranho se formou e eu comecei a ficar constrangido.

- Vamos fazer isso agora ou...? - perguntou Ed, também nervoso.

- Você que sabe... por mim tudo bem.

- Pode ser agora. Vamos resolver isso logo. - falou ele rindo meio sem jeito.

- Ok. - falei.

- Ok.

                         Edgar deu um passo aproximando seu corpo ao meu, eu respirei fundo e comecei a sentir um calor no peito, nesse momento eu travei e não consegui seguir.

- O que foi? - perguntou Ed.

- Eu estou nervoso. - disse sorrindo.

- Eu também estou muito nervoso, pode acreditar.  - disse Ed - Você quer fazer isso?

- Muito! - falei olhando sua boca tão atraente.

- Então vamos. - disse Ed. 

                          Nos aproximamos devagar até que finalmente nossos lábios se tocaram, meu corpo formigou e quase perdi a força das pernas, demos um selinho rápido e depois nossos lábios voltaram a se encontrar, desta vez o beijo foi mais demorado e de língua, eu estava de uma forma que mal consigo descrever, mas ficava preocupado se o Ed estava sentindo o mesmo ou se ele estava fazendo aquilo forçado. Então eu parei de beijar e olhei pra ele.

- Tá tranquilo pra você ou... - eu ia terminar a pergunta, mas o Ed me interrompeu.

- Só continua, Lucas. 

                 Ed pôs a mão na minha nuca e me puxou fazendo o beijo ficar mais intenso, foi aí que eu me entreguei, coloquei meu braço sobre o ombro do Ed e o outro na sua cintura e fiquei curtindo aquele beijo que eu tanto desejei, Ed beijava muito bem, sua boca era macia e seu beijo era carinhoso e quente. Depois nos olhamos e eu fiquei muito sem jeito diante do Ed depois de tê-lo beijado.

- E então? - perguntou Ed me olhando com um sorriso de canto de boca.

- Eu que te pergunto. - falei sorrindo.

O Diário de LucasOnde histórias criam vida. Descubra agora