— Olhe para mim, Jawn — Holmes disse pressionando o corpo de Watson contra a parede. — Diga que me ama, mesmo que seja mentira.
— Você está bêbado, Sherlock?
Watson afastou Holmes e o viu cambalear dois passos para trás.
— Eu não estou... bêbado.
Sherlock se aproximou de John novamente e segurou seu rosto com as duas mãos.
— É claro que está. Você passou a noite inteira fora sabe-se lá deus onde e agora volta falando nada com nada... não precisa ser um gênio para entender o que está acontecendo aqui.
— Então você entende o que está acontecendo, Jawn? — Holmes soltou numa voz arrastada.
— Entendo que você precisa de um banho bem gelado.
Sherlock aproximou sua boca da de John, que fechou os olhos esperando um beijo que não veio.
— Eu sou um completo idiota por você, doutor Watson — Holmes disse antes de afundar o nariz no cangote de John roubando-lhe suspiros. — E talvez você seja bom demais pra mim, mas eu não me importo.
Sherlock segurou os dois pulsos de Watson sobre a cabeça dele e beijou seus lábios como se sua vida dependesse daquele beijo. John correspondeu a urgência de Holmes e tentava, em vão, soltar suas mãos para agarrá-lo.
Sherlock parou o beijo em busca de ar, mas permanecia pressionando o corpo de John contra o seu.
— Jawn — implorou vendo Watson abrir os olhos para encará-lo.
— Eu sinto muitas coisas por você, Sherlock — John começou, mas precisou cortar a confissão no meio para gemer depois de sentir os dentes de Holmes em sua clavícula.
— Então por que vive dizendo que não quer nada comigo? — Sherlock perguntou para provocar enquanto traçava com os lábios uma linha tênue que começou na clavícula de Watson e terminou na base de sua orelha.
— E— Eu finjo que não importo porque... eu tenho medo.
— Medo de quê, doutor Watson? — Sherlock perguntou num sussurro bem no pé de seu ouvido.
— De gostar.
No mesmo segundo um gemido alto ecoou pela sala enquanto Sherlock deixava um chupão no pescoço de John.
Watson teve seus pulsos libertos e sentiu as mãos de Holmes percorrerem de pressa um caminho que foi de sua bunda até suas pernas, forçando-o a dar impulso para pegá-lo no colo.
Outro beijo necessitado — e um tanto desajeitado — foi iniciado por Watson que já começara a desabotoar a camisa roxa que Holmes usava.
Sentiu seu corpo descansar no sofá e viu Sherlock finalmente se livrar da camisa, então o puxou para outro beijo. Sentia a língua de Holmes invadir sua boa sem nenhum pudor e essa era a melhor coisa que já lhe acontecera.
Watson sentia que o beijo de Holmes o deixava fora de si; aquelas mãos explorando seu corpo com tamanha intimidade nem parecia real de tão gostoso; a fricção que as investidas de Holmes causavam em seu baixo ventre só podia ser coisa de outro mundo.
John se sentou para que Sherlock pudesse arrancar o roupão que era a única coisa que cobria seu corpo. Holmes se inclinou então a favor do pescoço de Watson para dar-lhe mais um chupão, mas dessa vez foi ele quem gemeu ao sentir as mãos de John tão perto de si, desabotoando sua calça.
∾ · ⊹ · ∾
lá lá lála laá, eu vou fingir que esse smut inacabado nunca existiu, e vocês façam o mesmo, ok? porque a partir daqui é só ladeira abaixo.
eu escrevi isso depois de ler sobre aquela teoria em que dizem que o sherlock e o john estavam se pegando antes do lestrade chegar no 221b, vocês já viram isso? aconteceu na segunda temporada, se não me engano, e em um dos eps dá para ver marcas de dedos na janela como se o sherlock tivesse dado uns pega no john ali kkkkdfkdjf ai.
errata: isso acontece em "a queda de reichenbach", o terceiro episódio da segunda temporada.
vou deixar aqui o print que eu tirei do ep e o print da teoria. ela está em inglês, e eu estou com preguiça de traduzir, perdão.
»»»»»»» a teoria NÃO é minha; eu procurei a pessoa que a criou para deixar os créditos aqui, mas infelizmente eu não achei. paz.
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