4. Funerais perfeitos PT-2

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(Cap.4) - Funerais perfeitos - PT. 2

 Eu estava em frente a estátua de Ben, sentindo a chuva caindo em minha pele. Não havia aberto o guarda-chuva, estava esperando meus irmãos chegarem para então, dar-mos um fim nisto.

 Me abaixo lendo o que estava escrito na lápide de meu irmão. A qual eu já sabia de cor.

 "Que a escuridão dentro de você encontre a paz na luz."

 Era irônico, realmente irônico. Solto uma gargalhada amarga, papai sempre foi irônico. Sinto lágrimas caírem se juntando a chuva que caia em meu rosto. Olho para o céu com melancolia.

 Nunca me dei bem com enterros. Acho que nenhum dos Hargreaves se davam bem a morte.

 No final, somos uma família miserável. Crianças com infâncias traumáticas, um pai que nunca as deu atenção necessária. Algumas com traumas, outras com complexo de inferioridade. Que grande família somos.

 Ouço meus irmão abrindo a porta, abro meu guarda-chuva caminhando até eles. Me colocando entre Klaus e Five, que me olhou cuidadosamente.

 Olho para o guarda-chuva de Klaus querendo rir. Aquilo era de criança, na verdade, duvido que uma criança caiba alí em baixo. Sorrio para meu irmão gesticulando para que ele venha para baixo de meu enorme guarda-chuva negro.

 N°4 veio carrendo para dentro sorrindo de orelha á orelha para mim. Olhamos para Pogo que falou para Luther que estava com as cinzas do papai.

 - Quando estiver pronto meu rapaz. - Então uma cena cômica foi feita em minha frente, Luther jogou as cinzas do papai ao chão. O que foi muito engraçado, sinceramente, com aquela chuva tornava tudo ainda melhor.

 Vejo pelo canto dos olhos Diego com um discreto sorriso no resto para Luther. Klaus ao meu lado segurou o riso abraçando meu braço. Ele fumava um cigarro que estava quase me matando com o cheiro.

 - Acho que seria melhor com um pouco de vento... - Falou Luther é não pude deixar de comentar.

 - Com toda certeza irmãozinho. - A zombaria era evidente em meu tom. Luther me ignorou e Pogo falou tentando apaziguar o clima.

 - Alguém gostaria de dizer algumas palavras? - Todos ficaram quietos então Pogo deu continuidade. - Muito bem, em todos os aspectos Sir Reginald Hargreaves fez de mim, oque eu sou hoje. É por essa razão eu serei externamente grato á ele. Ele foi o meu mestre é meu amigo e eu sentirei muito a sua falta.

 Ao todo, foi um ótimo discurso. Mas, faltou várias coisas como, o péssimo pai. Um velho que apenas nos usava como armas, dentre outras coisas. Mais tudo bem, posso super superar a falta disso no discurso.

 - Ele deixa para atrás, um legado complexo... - Pogo iria continuar mais Diego o interrompeu.

 - E ele era um mostro. - Klaus ao meu lado começou a rir descontrolado. Passo um pouco de eletricidade pela minha palma para ele parar de rir. Oque funcionou bem. - Ele era uma péssima pessoal é péssimo pai. É o mundo fica melhor sem ele.

 - Diego! - Tentou Allison mais meu irmão rebateu.

 - Meu nome é N°2, é você sabe o porque N°3? Porque nosso pai não se deu ao luxo de nós dar nomes, pediu a mamãe que nós desse!

 - Alguém quer comer alguma coisa? - Perguntou derrpente a nossa mãe, eu a olhei confusa. Mais Vanya disse com uma certa rispidez que me fez olhá-la feio. Tudo bem que todos estavam nervosos, mais não jogue em cima de nossa mãe.

 - Não tá tudo bem mãe! - Grace acentiu avoada. Ela definitivamente não estava bem. Mesmo que seus circuitos parecem estar bem.

 - Vocês querem fazer sua homenagem? Ótimo, a façam mais contem a verdade. - Falou Diego caminhando até o centro. Vejo Luther o olhando de um jeito nada amigável.

EU SOU A NÚMERO 8   .the umbrella academyOnde histórias criam vida. Descubra agora