Minha vida é complicada, devo admitir.
Muito complicada. Meu nome é
Number Eight e essa é a história
de como eu e meus irmãos tentamos
parar o apocalipse.
THE UMBRELLA ACADEM...
Falei que seria algum dia nessa semana, mas dei a louca e fiz TUDO hoje — espero que vocês gostem!
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Se passaram muitas horas até que houvesse uma movimentação no edifício Meritech. Mas finalmente o homem de jaleco branco cruzou as portas, de ombros tensos olhando para cada movimento da noite — Lance estava escondendo algo.
— Ele está estranho... — comentei, então olho para a face adormecida do garoto em meus braços. Não me lembro quando Number Five adormeceu, mas foi entre a nossa conversa sobre o passado.
— Five? Acorda, garoto. O rato saiu da ratoeira... — quando sussurrei, ele abriu seus olhos. Os quais eu sempre tento adivinhar serem verdes ou azuis. Ou uma mistura de ambos.
— O imbecil já saiu...? — sua pergunta cheia de sonolência me fez sorrir, então silenciosamente concordei. Aponto para o ponto branco, que parecia esperar algo.
Number Five afastou-se de meus braços, esfregando seus olhos alarmado. Não pude evitar de sentir um sentimento de vazio em meu peito.
A ausência dele ao meu lado por tantos anos, agora me faz dependente de qualquer resquícios de Five. Eu sou tão patética.
— Parece tão suspeito quanto antes...! — murmuro em um tom baixo, sujeito pela súbita tensão no furgão.
— Ele sempre foi suspeito — Five me olhou surpreso por um momento, antes de começar a sorrir de canto como se estivesse divertido com algo.
Franzi meu cenho. Tinha algo em mim? Na minha cara? Penso. Lhe miro um olhar de confusão para o adolescente, que deu de ombros. Como se não fosse importante.
Quando percebo que não seria respondida, direciono a minha atenção para o homem que estava entrando em um carro. Vejo pelo canto do olho Five se revirar de alegria. Satisfeito com o caminhar de tudo.
E antes que eu pudesse lhe dizer algo, ele se foi. O maldito antigo desaparecido, Five Hargreeves, me deixou sozinha no furgão roubado. Sozinha...
Ótimo. Onde está "estamos nessa juntos" agora? Pensou ironicamente, mordendo meus lábios com pura irritação. Reviro meus olhos, então olho para o retrovisor vendo o rosto sujo de Dolores.
Respiro fundo.
— Somos só eu e você, garota... — choramingo — Esse velho vai nos matar! Posso parecer jovem, mas tenho quase 30 anos. Olá ataque-cardíaco!
Em meio aos meus resmungos sinto meu celular tocar no bolso de minha calça. O pego vendo "Diego, o irmãozinho tolo" na tela — uma sensação inquieta me toma.
Ele nunca me liga, prefere me ver pessoalmente. O que havia acontecido? Me questiono mentalmente.
— Diego? — pergunto assim que atendo.
— Annie, onde está o Five? Está com você? Vocês estão bem? — suas perguntas foram rápidas, tão rápidas quanto seu arremesso de facas.
— Calma. Five está... bem! Com toda certeza... — Maldito, quando eu te achar, então é aí que você terá que desaparecer! Penso sentindo meu corpo vibrar em pura energia — Mas nós estamos ótimos! Vamos ficar muito bem.
