011. Antigas Relações

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Esse capítulo pode ser um tanto chato e aborrecido, mas é importante para o enredo. Dado que a protagonista tem que amadurecer sobre seus sentimentos e Five precisa de um tempo.

Se gostarem não esqueçam de dar seu voto, comentar e colocar em suas listas! Eu ficaria muito feliz.

CAPÍTULO 11
"Antiga Relações"

Emocionante falando, tudo ficou frio e sem graça aos meus olhos. Enquanto meu peito estala em dor fantasma ao pensar no velho e novo ex-desaparecido, Five Hargreeves.

Meus dedos brincam no tecido felpudo do casaco, sem sentido. Mil pensamentos passaram por minha mente em questão de segundos. Que eu mal conseguia acompanhar a velocidade ou minimamente compreendê-los.

Olhe bem. Não tenha sentimentos estranhos por seu irmão de criação porque no final nada acaba bem; ainda mais se forem dois emocionalmente constipados. Os quais estão tão cheios de traumas que mal podem falar sobre, mesmo que confiem mutuamente no outro.

Eu ainda me encontrava sentada em frente a uma rua movimentada de um bairro desconhecido por mim. Provavelmente muito longe do meu apartamento e do edifício da Umbrella. Dou de ombros, me encostando contra a parede fria.

É patético estar tão chateada por algo tão simples, de tantas coisas para se chatear, acaba me magoando por pouco. É como dizem: são as poucas coisas que lhe fazem cair.

O amor é uma delas.

- Que loucura... - Murmurei a mim mesma com decepção ao me levantar e caminhar pelas ruas, em modo automático.

É uma loucura me importar tanto.

O edifício da Umbrella foi invadido, Grace foi desativada e a única coisa que consigo me importar é que Number Five me negou? Que coisinha patética que sou.

Nego com a cabeça, sentindo uma ardência familiar formigar em meus olhos. Respiro fundo, contando até dez; imaginando carneirinhos branquinhos perambulando em um pasto.

Sorrio.

Isso não me acalma, mas acalmaria Klaus com toda certeza.

- HEY IRMÃ! - Um grito familiar soou. Me virei, tendo a imagem perfeita de dois homens correndo em minha direção. Um borrão escuro e outro amadeirado.

Foi Diego.

O irmãozinho tolo estava correndo com sua típica roupa de couro e Luther ao seu lado... Espera, Luther? Arregalou os olhos. Endireito a visão, mas não foi minha imaginação. De fato, é Luther.

O que esse grandão faz aqui? Pensei paralisada com uma expressão perdida.

Em uma epifânia, me lembro das ligações e mensagens perdidas no celular. Fecho os olhos ao vê-los se aproximar, já imaginando o sermão que iria vir dos dois irmãos.

- Olá Diego, Luth-...

- Onde você esteve sua maldita? -Diego como sempre, gentil como coice. O homem dá a mim sua expressão mais furiosa, também preocupada. Ele franze o cenho, o que faz sua pele morena destacar a sua cicatriz em sua face aborrecida.

Sem que eu me desse conta, meus pensamentos me jogaram há anos atrás. Onde todos os membros da Umbrella estavam juntos e vivos. Na noite que assombrou a todos.

A primeira vez em que invadiram o casarão.

Era madrugada. Algumas semanas depois de nossa exposição ao mundo, após nossa décima entrevista a grandes canais de TV e jornais. Todos os irmãos Hargreeves pareciam dormir.

EU SOU A NÚMERO 8   .the umbrella academyOnde histórias criam vida. Descubra agora