Descontinuado.

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Bom, o título basicamente

Eu vou ser bem direta aqui, mas acho que não é surpresa para ninguém como eu simplesmente não estou tão interessada em eddsworld como costumava ser

No começo, escrever essa fanfic era algo extremamente divertido que eu passava dias planejando e escrevendo como forma de lazer. Mas a medida que o tempo foi passando, não somente meu laço com beta readers (Que betavam tudo em um servidor de discord) Foi se esvaindo, e junto com eles meu afeto por eddswolrd e, principalmente, Tomtord

(Não se preocupem eu ainda amo a minha querida Ursop) 

Eu não sei se algum dia eu vou escrever algo de EW de novo, talvez com a volta da segunda temporada. Mas simplesmente não conseguia ser: 

1- Irresponsável por deixar essa fanfic sem atualizar por tanto tempo, como venho fazendo

e

2- Uma pessoa que estava fazendo isso como obrigação, e não como uma forma de diversão

Um dia eu voltarei a essa conta, talvez com uma estória de verdade, e não uma fanfic. Porém, por enquanto, tudo que tenho a lhes oferecer é o que aconteceria caso eu tivesse continuado a escrever, bem como um fragmento do capítulo final. 

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Red Army- Capítulo "Vê se não morre - Final"
Minutos antes do capítulo anterior

Tom revirava-se na cama, lutando contra sua consciência a medida que seus pensamentos o consumiam.

Tantas possibilidades, e ainda assim cá ele estava, vendo o mundo em preto e branco enquanto somente as cores do pingente solar —Estas que desabrochavam em sua memória como uma foto polaroide de um álbum velho— assombravam seus pensamentos, os recheando de perguntas e mais perguntas.

Tord havia deixado isso aqui de propósito, certo?

Afinal, Londres estava a pelo menos vinte e duas horas da Noruega, e não havia erro de onde o pingente havia vindo.

"Paraíso." Sussurrou, tossindo quando sentiu sua garganta agoniando por álcool. "Aquela estúpida loja, Paraíso." O britânico torceu o nariz enquanto sentiu a vergonha e o arrependimento subindo pelas suas costas e se colocando sob seus ombros, como um peso que se recusava a ir embora.

"Não," Murmurou, levantando-se —A dor de sua cirurgia fazendo com que ele sentisse uma leve tontura ao se estabilizar no chão "Eu não vou mais sentir arrependimento, não vale a pena por ele."

Apertando o botão da enfermeira, Bella entrou rapidamente e sorriu como se ela estivesse realmente feliz por cuidar de um prisioneiro de guerra. "Você chamou?"

Não, Tom revirou os olhos, eu claramente apertei o botão sem querer.

"Sim huh....Eu posso ter um mapa da base? Eu queria procurar o Tord na sala de reuniões, precisamos falar de algo...Particular." A frase lançou um sorriso alcançar os lábios cheios de Bella, mas não foi o suficiente para realmente convencê-la. "Oh? Bom, eu posso te levar para lá, é meu dever."

Mordendo os lábios e grunhindo em desgosto, Thomas respondeu. "Bella, é realmente pessoal, não acho muito apropriado você ir comigo." Isso pareceu satisfazer a morena, e seu sorriso fez apenas alargar. "Claro, claro. Só não vá fazer nada que comprometa a cirurgia." Disse ela, piscando ao sair do aposento.

Alguns minutos depois, Bella voltou com um grande mapa em suas mãos, entregando-o para Tom hesitante. "Quer que eu te leve numa cadeira de rodas?" Indagou, já indo em direção a porta, quando a voz do britânico a impediu. "NÃO!"

O grito pegou ambos fora de guarda, e ele limpou a garganta antes de continuar. "Huh, não será necessário mas...Valeu." Dito isso, Tom saiu do quarto com pressa, arrebatando o mapa das mãos de Bella no caminho.

Ignorando a dor que consumia seus pensamentos, o menor escaneou o papel em suas mãos, procurando pela sala que iria ser seu ticket para a liberdade, mesmo que provavelmente este ticket estivesse cheio de guardas.

Após passar corredores e corredores — Inclusive inúmeras salas de reunião, onde supos que Tord estava— Tom encontrou uma grande porta de metal, com o sinal vermelho avisando que estavam usando do equipamento de comunicação.

Perfeito. Tom pensou, suspirando. Eles nunca vão saber o que os acertou. Dito isso. o homem adentrou a fria sala—Que estava equipada com todos os equipamentos que precisava— E usufruiu de todo o treinamento militar que teve ao longo dos anos, pondo os poucos trabalhadores que estavam dentro da sala 

A partir desse ponto, Tom iria tomar conta da sala, mandando a mensagem vista por Edd e Matt no capítulo "Baby". Tord iria imediatamente ir atrás dele, mas Tom já teria roubado a arma de um dos técnicos que estava na sala e teria corrido para a saída usando o mapa que a Bella deu pra ele.

O Tord confronta Bella, e ela diz que é nítido o quanto ele liga pra Tom, e que ele deveria parar de enrolar e simplesmente confessar seus sentimentos. Com isso, ele corre e chega a tempo de ver Tom numa tentativa de sair da base pela mesma entrada de onde ele veio no capítulo "Amigos perto, e inimigos mais perto ainda"

Os dois apontam armas um pra o outro e Tom vê o cordão de lua que ele entregou pra Tord no dia em que eles se beijaram pela primeira vez, o fazendo fraquejar e confrontar Tord em por que ele teve que deixa-lo e vir fazer a Red Army. 

Tord diz que era porque ele ligava muito para Tom, e não queria que ele vivesse num mundo injusto como o que eles viviam. Tom, obviamente, acha isso besteira e diz que caso ele tivesse ficado, eles teriam se casado. 

Arrependido, Tord não percebe quando Tom usa o momento para finalmente beija-lo, pegando sua arma no processo e fugindo, assim terminando o livro.

O nome, "Este lado do paraíso" é o nome de uma música, e easter egg para a loja de bijuterias "Paraíso" mencionada no fragmento de capítulo. 

Bom, eu entendo se estiverem chateados, mas acho que depois da minha explicação anterior deu pra entender que eu simplesmente não gostava mais do conceito e, caso continuasse, a qualidade teria caído. 

Por fim, gostaria de agradecer a cada um de vocês que leu e me deu críticas neste livro. Foi uma ótima experiência, por mais que eu não tenha conseguido termina-la. 

Com amor, 

FaeLights_



Este lado do paraíso [DESCONTINUADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora