Uma grande mansão se localizava no meio da floresta. Todos saberiam que ela estava lá se não tivesse muitos feitiços de proteção. A mansão era bonita, mas tinha uma aura sombria em torno dela. Janelas fechadas que mostravam que tinha um segundo andar, portas de madeira surpreendentemente impecáveis, paredes por fora da cor cinza e telhados de cima para baixo. E, como falado, todos poderiam ver aquela mansão se olhassem, mas quem ficava lá dentro não era normal. Ele era um bruxo. E este bruxo colocou vários feitiços de proteção na casa, que impedia os trouxas de verem. Dentro, no entanto, não acontecia o almoço com conversas e risadas. Estava tudo silencioso, calmo, sem qualquer vestígio de humor. Acontecia uma reunião, com pessoas reunidas em torno de uma mesa com capas pretas, todas olhando para um homem que era o dono da casa.
— Alguma novidade? — o homem que todos olhavam perguntou, sua voz fria e forte. Ele tinha poucos cabelos pretos na cabeça, olhos verdes com algumas manchas vermelhas, seu nariz que não parecia humano e usava túnica preta longa. Seu nome era Tom Riddle, mas todos os chamavam por Lord Voldemort.
— O ministro está recrutando ainda mais aurores, senhor — um homem de cabelos loiros, quase branco, e olhos azuis disse. Lucio Malfoy.
— O Ministério está investigando todos — falou uma mulher com olhos cinzentos e cabelos pretos. Ela não tinha a Marca Negra, mas seu marido sim. Seu nome é Walburga Black.
— Bem, mais alguma coisa? — Lord Voldemort perguntou, girando sua varinha entre os dedos.
— Sim, senhor — disse um garoto de 17 anos. Cabelos longos olesos pretos e olhos pretos. — Três dias atrás, uma garota e um garoto chegaram a Hogwarts. Eles tinham cicatrizes e uma postura cautelosa, e se recusaram a falar do por que das cicatrizes e do atraso de entrar — ele era Severus Snape.
— Isso é interessante — Voldemort falou. — Agora, quero que todos tenham cuidado ao mostrar a Marca Negra e falar de mim ou qualquer outra pessoa aqui. Não dêem suspeitas para o Ministério, mantenham-se atualizados sobre as coisas que o Ministério está fazendo e Snape, você ficará de olho nesses dois. Pode avisar outros colegas seus de sua confiança para ajudar, mas mantenha distância. Dispensados!
Um por um, todos os ocupantes saíram da mansão no meio da floresta e aparataram para suas casas. Severus Snape foi deixado para pensar no que ele fez com sua vida quando escolheu o lado Negro. Talvez Hermione Granger estivesse errada e ele não tinha salvação.
Lord Voldemort observou os Comensais saírem de sua mansão pensando no futuro. Ele já tinha algumas Horcruxes, então estava garantindo sua vida. Alvo Dumbleodre iria morrer pelas suas mãos logo, e ele, Voldemort, iria tomar seu lugar em tudo. O mundo seria seu e quem o contradizer morrerá. Os trouxas deixaram de existir e os bruxos da luz morrerão.
...OoO...
Lily Evans bocejou, virando uma página do seu livro. Ela e as outras garotas estavam no Salão Comunal, aproveitando o prazeroso domingo, quando Lily ouviu vozes do dormitório feminino. Ela olhou para as amigas, vendo que Marlene estava dormindo enquanto as outras conversavam, e subiu para os dormitórios, tentando encontrar o dono da voz. Logo viu que vinha do dormitório de Isabela. E, por falar nela, Lily ainda não sabia exatamente o que sentia em relação aos novatos. Era como se alguma coisa a puxasse para Hadrian, para protegê-lo, e ela nem o conhecia direito! E Isabela era como se ela fosse uma irmã mais nova. Had... Lily parou seus pensamentos, ouvindo um pouco da conversa que era feita dentro do dormitório.
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Presos no Passado
FanfictionHarry Potter e Hermione Granger acabam acidentalmente no passado. Em 1977, para ser exato. Deixando para trás um futuro de guerra, morte e dor, eles vão para um passado de alegria, paz e rostos conhecidos. Como Harry reagirá vendo seus pais, padrinh...