Nothing Like Us

Capítulo 1

Narrador point of view

Flashback on.

-Bom dia mãe, bom dia pai! – Alice disse dando um beijo em cada um.

-Bom dia, querida. –os pais disseram juntos.

-Você não esta atrasada não? –disse sua mãe.

-Na verdade, não. – a garota sorriu e pegou uma maça, se sentando ao lado de sua mãe.

-Hm, filha, queremos conversar com você. –disse seu pai.

-Sobre? –Alice perguntou sem entusiasmo, já que seu pai era prefeito da cidade e só falava sobre negócios.

-Eu e seu pai vamos viajar. –sua mãe disse olhando para a filha.

-Tudo bem. –ela deu de ombros, já estava acostumada com as viagens de seus pais. –Por quanto tempo?

-Uma semana, no máximo. –seu pai disse e sorriu fraco.

Hm, ta bom. –ela sorriu fraco se levantando. –Tenho que ir, tchau.

-Tchau querida. –seu pai disse.

-Tchau meu amor, amamos você. –sua mãe gritou.

-Amo vocês também. –ela sussurrou fechando a porta, enquanto uma única lágrima escorria pelo seu rosto.

Ninguém sabia o quanto a garota se sentia sozinha.

Ela só queria atenção, mas agora, estava triste por seus pais estarem sempre viajando.

-Droga de vida. –murmurou já na entrada da escola.

[...]

3 meses depois.

A garota abriu os olhos e se deparou com um local desconhecido por ela.

Olhou em volta e tudo o que viu era branco, branco e mais branco.

-Venha pra mim. –uma voz sussurrou perto dela, mas nada viu. –Apenas siga a minha voz. –disse dessa vez mais alto.

Ela estava com medo, só queria voltar pra casa, mas foi tomada pelo impulso e seguiu a voz.

-Cada vez mais perto. –ele sussurrou e um calafrio percorreu seu corpo.

A garota caminhou mais um pouco pelo nada, até avistar flores roxas e um penhasco enorme.

-Ande, preciso te ver. –ele disse e fungou depois, como se chorasse.

-Quem é você? – a garota sussurrou também, olhando para os lados a procura de alguém.

-EU SÓ PRECISO TE ENCONTRAR. –a voz masculina gritou aos prantos, causando a garota uma angustia sem fim. Agora ela precisava encontra-lo. –Por favor, venha para mim. –ele suplicou.

Alice fechou os olhos com força e quando os abriu, viu um garoto ao longe, na beira do penhasco olhando pra baixo.

-ME ENCONTRA, SÓ ME ENCONTRA. –ele gritou olhando para baixo com seu rosto vermelho devido ao choro enquanto inúmeras lágrimas se misturavam com a água do rio.

EI, NÃO PULE DAI. – Alice gritou o mais alto que pode e o garoto olhou surpreso para ela.

Ela piscou rapidamente e já não estava mais lá em baixo. Olhou para o lado e viu o garoto a olhar atentamente.