Capítulo 3

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 Narrador point of view

-Como está se sentindo sobre isso? –o garoto questionou a menina ao seu lado, naquele mesmo lugar que era só deles.

-Ah, acho que meio que me acostumei com a idéia. –ela respondeu dando de ombros.

 –Mas ainda tem um problema. –o garoto comentou sobre o que a atormentava a noites e que a não deixava dormir.

-E qual seria esse problema? –a menina disse se voltando ao garoto e encarou o semblante triste que ele transmitia.

-Você sabe que quando eles noivarem, casarem sei lá, nós não poderemos mais manter isso. –ele disse olhando Alice triste.

-Não diga besteiras Justin. –Alice olhou o garoto e acariciou suas bochechas com o dedão o fazendo sorrir fraco.

-Não é besteira Alice! –Justin disse calmo. –Se vamos ser praticamente irmãos como vamos ficar juntos? –ele perguntou a garota.

-Tecnicamente, não temos o mesmo pai e muito menos a mesma mãe, então de qualquer jeito não seremos irmãos, você está vendo problemas onde não tem. –Alice disse nervosa.

-Mas seremos irmãos de criação. –Justin disse óbvio.

-Justin, se você não quer ficar comigo, não coloque a culpa nessa idiotice de casamento! –Alice exclamou indignada e com lágrimas nos olhos.

-Alice, agora você está falando besteiras! –Justin também se indignou. –é claro que quero ficar com você, quero muito, será que você consegue entender que eu realmente gosto de você? - o garoto disse mais alto.

-Eu também gosto de você Justin, mas se você coloca tanto problema onde não tem, eu não sei mais o que fazer.

- Eu prometo que vou fazer de tudo para isso dar certo Alice. –Justin disse e selou delicadamente a garota, fazendo a mesma se esquecer completamente dos problemas que a rondavam.

Justin point of view

[...]

-Querida, ande logo ai em cima, eu e Jeremy já estamos indo porque não podemos nos atrasar. –Isabel gritou para Alice que estava a mais de uma hora no quarto se arrumando.

-Tudo bem mãe, eu vou com o Justin? –Alice gritou de volta e Isabel me olhou como se me perguntasse o mesmo que ela e apenas concordei com a cabeça.

-Obrigada querido. –ela sorriu e me abraçou rápido, e assim, segui para o lado de fora onde meu pai buzinava feito um louco para eles irem logo.

Alice provavelmente ainda estava se arrumando, fui em direção à cozinha e abri a geladeira, pegando uma jarra com suco de manga e derramando o mesmo dentro de um copo. Guardei a jarra de volta na geladeira e em apenas alguns goles acabei com o suco. Assim que ia gritar Alice a apressando, a mesma apareceu deslumbrante com aquele (vestido) branco descendo as escadas.

-Vamos? –Alice disse e sorriu para mim.

-Ah, claro, vamos. –disse meio entorpecido com sua beleza.

Saímos de casa e fomos em direção ao carro, abri a porta para Alice que sorriu para mim em agradecimento.

Dei a volta no carro e me sentei no banco do motorista, já partindo com o carro em direção a “igreja” onde seria realizado o noivado.

O único barulho que se ouvia no carro era o som, que ainda assim, tocava baixo.

O sonho era motivo pra tanto silêncio, e isso não é nada bom.

Nothing Like UsOnde histórias criam vida. Descubra agora