Após a chegada dos novos alunos, um grupinho de amigos é criado. O óbvio romance sempre acontece (𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶𝘮 𝘤𝘭𝘪𝘤𝘩𝘦̂ 𝘪𝘯𝘶𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘰? 𝘛𝘢𝘭𝘷𝘦𝘻), mas ninguém imagina que dentre essas amizades muitas coisas estariam por vir.
Dos memes...
Acordei meio confusa em um lugar que nem ao menos conhecia, mas... Uau! O quarto é lindo, porém não vejo nada feminino. Onde é que eu estou mesmo, hein? Tentei me sentar na cama, mas antes ouço passos vindo do box de dentro do quarto, então decidi fingir estar dormindo.
— Seliny? — Socorro! É a voz do Jungkook! Continuo sem mexer um músculo e sinto ele sentar na cama. — Ainda bem que você não está acordada agora. — Falou inocente achando que eu realmente ainda estava dormindo.
Ele se levantou da cama e como sou curiosa, resolvi dar uma pequena espiada. Não vai fazer mal a ninguém, certo? Jungkook estava de roupão e enxugava os cabelos molhados, enquanto mantinha sua visão para seu closet. Mas que deus grego! Ou melhor, coreano.
O vi pegar uma calça moletom e uma camiseta de frio. Como ele pode está com frio e eu num calor desses? Pelas tropas das encalhadas que existem no mundo, não retire esse roupão na minha frente, ou eu não serei responsável por minhas ações.
Porém, meu pedido foi recusado. Céus! Que pecado!
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Sabe o que é isso? Isso é benção do Senhor! Multiplica! Misericórdia, estou prestes a ver...
— Jungkook?! — Ouvi a voz de uma mulher que bateu na porta do quarto.
Jungkook voltou a vestir o roupão e se apressou em atender a pessoa que estava do outro lado. Caramba, foi por pouco, Droga! Mas quem foi que disse que eu queria ver mais alguma coisa mesmo? Ninguém!
— 옴마? (Mãe?) — Ele diz ao abrir a porta.
— 배 고파? (Estão com fome!?) — Ela pergunta.
— 네, 엄마. 우리는 바로 거기에있을 것입니다. (Sim, mãe. Já vamos.) — ele diz e fecha a porta.
Finjo estar acordando agora e dou uma de desentendida, a egípcia.
— Jungkook? O que é que eu estou fazendo aqui? — Afinal, isso eu gostaria de saber mesmo.
Me sentei na cama esfregando os olhos e depois bocejando como se realmente houvesse acabado de acordar. Netflix, me contrata!
— Que bom que acordou, eu pensei que você já estava desmaiada. Te trouxe para minha casa pois não sei onde é a sua, e eu não iria te deixar lá no chão da biblioteca. Eu posso parecer arrogante, mas tenho um bom coração. — Me olhou e fez uma cara de deboche engraçada.
— Ah, obrigada então, senhor "bom coração". Pode me emprestar um telefone? Eu preciso ligar para minha mãe, ela daqui a pouco vai chegar do trabalho e não vai me encontrar em casa. — Falei olhando para o relógio de parede em seu quarto.
— Liga. — Jogou o celular dele pra mim enquanto foi até ao banheiro, para se trocar.
Disquei o número da minha mãe e depois de alguns segundos ela finalmente atendeu.
