(Especial) Our baby daughter

2.2K 167 104
                                    

Adrien's POV

  Era segunda feira e eu estava de folga. Tirei o dia para ficar com a minha menina, estava morrendo de saudades.

Chegava a ser engraçado pensar o quanto atualmente eu "lutava" para conseguir mais dias como aqueles, onde poderia ficar o dia inteiro cuidando da Emma.

Antigamente, quando era solteiro, não parava de trabalhar e quando surgia uma oportunidade de ficar em casa, eu ia lá e procurava mais trabalho.

Só que agora, por mais que eu ainda goste muito de trabalhar, a razão da minha vida mudou completamente.

Ela tem nome, tem um formato ainda bem pequenininho e o melhor de tudo, foi feita por mim e pela minha mulher. E por falar nela, Marinette realmente tinha pegado o jeito pra ser mãe. Quem diria não é mesmo?

Aliás, ela estava me surpreendendo muito. Desde que eu voltei dos Estados Unidos e a pedi em casamento, se demonstrou uma pessoa completamente diferente daquela doidinha que apareceu do nada na minha vida.

Hoje, eu a vejo com uma mulher responsável, uma professora que tem tudo para ter uma carreira muito boa pela frente, além de ser uma esposa maravilhosa e uma mãe muito amável.

Isso me faz feliz. Eu sou um homem realizado. Tenho tudo o que poderia desejar e pra ser sincero, mais além, porque todos os dias experimento uma felicidade que nenhum dos meus sonhos foi capaz de me proporcionar.

É verdade.

Até o momento em que eu comecei a realmente amar a Marinette, nunca tinha me visto como um homem casado e muito menos pai. Pra mim, isso tudo fazia parte de um segundo plano, sempre ficava na etapa B, pois os meus focos eram sempre voltados para os estudos e para a minha carreira profissiona... Até mesmo quando platonizava com amores impossíveis.

Mas aí depois... quando a Mari entrou na minha vida, quando a gente começou a namorar e depois nos casamos, tudo mudou.

Ainda mais quando ela veio me contar naquela noite de terça-feira que estava grávida. Confesso que quase morri do coração e de primeira, estava achando que era uma gozação da parte dela com a minha cara. Só que não era, longe disso, e após de ver o exame mostrando o resultado positivo tudo ficou bem claro e eu surtei de felicidade.

Claro que... fizemos amor para comemorar, mas daquela vez eu me precavi.

Devo dizer que a gravidez da Mari foi bem tranquila, graças a Deus. Lógico que ela teve os típicos enjoos matinais, aquelas tonturas repentinas, dores e cansaços característicos da gravidez, mas nada muito sério. Eu fiquei do seu lado o tempo todo e quando não estava, não parava de ligar para saber sobre ela, se havia se alimentado bem (isso era de práxis), se havia descansado, se tinha tido alguma dor... essas coisas todas. E a gestação foi acompanhada de perto por nós e pelas nossas famílias que mesmo morando em outras cidades, viviam nos contatando para saber da netinha.

Ah eu não quis esperar pra fazer aquele negócio de chá de revelação não, perguntei mesmo pro médico qual era o sexo do bebê e quando ele falou, a Mari quase me matou, mas não tava nem aí. Primeiro que a gente precisava montar o quartinho e eu já queria comprar as coisas, segundo é porque eu estava louco por uma menina. E como eu consigo tudo o que quero, não deu outra, veio a Emma.

Outra pessoa que queria uma neta era o meu pai, estava na torcida junto comigo e ficou doido quando dei a notícia.

A gente curtiu muito essa época, foi muito boa. Fizemos o quarto da nossa filha com cuidado, comprando tudo o que ela iria e poderia precisar para lhe proporcionar o maior conforto possível. E aí os dias foram passando, os meses até chegar a hora do nascimento. A Emma nasceu no dia 4 de Julho às 5 horas da manhã.

Mas não foi só ela que nasceu, naquele dia, nasceu um pai e uma mãe. Eu e Marinette nos apaixonamos perdidamente por essa menina, desde o início, desde o primeiro momento que soubemos da sua existência.

Nossa pequena joaninha.

E aqui com ela nos meus braços, depois de ter tomado uma mamadeira caprichada, ela descansa tranquilamente, linda como sempre.

Eu não paro de olhar, não paro de admirá-la e ainda por cima, morro de ciúmes. Não quero que qualquer um fique segurando a minha filha não, que história é essa?

Ela é minha, assim como a mãe dela, as duas. E eu irei protegê-las até o fim dos meus dias.

E só de ficar assim, perdido naqueles pensamentos, acabei cochilando no sofá com a Emma de bruços no meu colo. Acho que ficamos assim por mais ou menos uma hora, foi quando retornei a abrir meus olhos e vi o outro amor da minha vida sorrindo para mim.

Seus lábios apenas gesticularam um "boa noite amor" e eu sorri lhe mandando um beijo.

Com cuidado, uma das mãos da minha esposa arfaram a cabecinha azulada da nossa pequena e ela se aninhou ainda mais no meu peito fazendo com que Marinette sorrisse aquele sorriso no qual foi a razão de eu começar a ama-la.

Depois, a gente se olhou por um instante, trocando a mesma sensação de felicidade que ambos os corações sentiam.

Tudo estava perfeitamente como deveria estar.

Nós dois iramos cuidar da nossa Emma, iriamos torna-la uma menina forte, corajosa, inteligente e cheia de bons princípios, para que no futuro se tornasse uma mulher independente, pronta para encarar qualquer desafio que a vida pudesse lhe impor.

Isso é claro, tendo a gente sempre ao seu lado, a apoiando e a amando muito. Até o fim. 

Eu estou com você ( Adrienette) Onde histórias criam vida. Descubra agora