Os primeiros passos da nossa princesa

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Como todo final de semana, Adrien e Marinette tinham levado Emma para passear no parque.

Desde seu nascimento, ela tinha se tornado a prioridade na vida do casal e eles queriam dar a ela todo o conforto possível, mas para isso, precisavam trabalhar arduamente.

Só que eles sabiam que sua pequena passava muito tempo longe deles por causa do trabalho, então para a família ter aquele momento juntos, era muito importante.

Marinette amava esses domingos de sol, onde podia assistir mais de perto o jeito carinhoso que seu marido tratava sua filha, assim como ele se apaixonava mais por ela ao vê-la aninhada em seus braços, vestida com aquelas roupinhas delicadas e fofinhas que os dois compravam juntos.

Ter aquela menina foi o melhor acontecimento na vida de ambos. Nunca se sentiram tão ligados e tão apaixonados um pelo outro. Emma era o laço forte que unia mais o casamento, e junto com ela, o amor entre eles só crescia.

Então tiravam aquelas tardes de sol para dar toda atenção que sua princesa merecia, brincando com ela e junto é claro ao gatinho plagg, que já não era mais um filhote, mas sim um gatão que também cuidava da bebezinha. Os dois se davam tão bem que a primeira palavra dela foi o nome do bichano saindo algo como "pagui".

Claro que Adrien não gostou muito da história porque isso o fez lembrar o quanto a mãe daquela criança causou por causa do bicho e parecia que sua filha tinha herdado esse amor pelos animais, principalmente a gatinhos pretos. Só esperava ele, não ter que sair correndo atrás da menina por causa de gatos-animais, ou gatos-humanos ( se é que me entendem.)

Por causa disso, tinha tomado uma decisão. Se a primeira palavra da sua menina tinha sido o nome daquele gato de rua, os primeiros passos seriam dados com ele!

Justamente naquelas saídas era que se empenhava em fazê-la tentar caminhar, colocando seus pezinhos de encontro com a grama fofinha e a segurando pelas mãos, tomando todo o cuidado para que não tombasse para o lado e que criasse força para continuar sozinha.

Por sua vez, Marinette ficava assistindo a cena completamente encantada. Era lindo de ver os dois amores da sua vida assim, e cada vez que Emma soltava um risinho ou um "dá-dá", ela se desmanchava.

Custava acreditar que aquela serzinha tão perfeitinha, tão rechonchudinha e gordinha tivesse saído de seu ventre. Fruto da união dela com seu marido. Emma era a metade dos dois, era o bem em comum mais precioso que tinham. A cada passo que suas perninhas dava, era um sorriso nos lábios de Marinette.

- Vamos lá minha filha, só mais um pouquinho pro papai... um... dois.... – Adrien instigava o bebe segurando com cuidado seus bracinhos para o alto.

- Ela está indo muito bem né meu amor... acho que falta pouco!

- É sim Mari, nossa filha é forte... daqui a um tempo vai estar correndo isso tudo aqui!

Marinette sorriu para o marido e voltou o seu olhar para algumas crianças que brincavam de futebol mais adiante. Lembrou-se do tempo que ia naquele parque com seus amigos para jogar bola e passar tardes divertidas com eles. Olhou para o céu. Foi num dia como aquele que por uma força maior, conheceu Adrien. De um jeito estranho e louco.

Quem diria que a poucos metros dali, a uns anos atrás, ela tinha jogado uma bola sem querer no rosto dele o fazendo cair no chão e por causa disso, os dois vieram saber um do outro. Agora essa mesma pessoa estava caminhando com sua filha e os dois estavam casados.

Ela suspirou satisfeita ajeitando mais os joelhos que estavam dobrados para cima dentre as braços, até que uma bola veio na sua direção. Olhou para frente e viu uma criança acenando para ela, foi então que levantou e jogou a bola de volta, mas a criança a chutou novamente, como se quisesse brincar junto.

Marinette não resistiu e correu em direção ao grupo de crianças que estavam jogando enquanto que Adrien estava de costas andando com Emma.

Ele resolveu que iria soltar um dos seus bracinhos, para ver se ela conseguia se equilibrar, estava tão concentrado que não percebeu que sua mulher tinha saído de perto. Soltou um, depois soltou outro. Emma cambaleou um pouquinho, sentindo suas penas ainda balançarem, mas ela conseguiu dar dois passinhos sem as mãos de Adrien a segurando.

- Emma você ta andando... Mari, pega a câmera aí!! Olha a nossa... ue, Mari?

Ele segurou Emma nas costas para que não caísse e olhou ao redor, foi quando ouviu um "cuidado" antes de ser atingindo em cheio. Caiu no chão ao lado de Emma, que acabou se sentando perto dele.

- Ai meu Deus... Adrieeeen! – Era Marinette que veio correndo depois de ter chutado a bola na sua direção. Sem querer, é claro.

- Papa... papa...

- Emma! – Ela olhou para a bebezinha que dava pequenos tapinhas na barriga do corpo desfalecido de Adrien na grama. – Ai filha.... eu acho que eu matei seu pai... de novo.

A pequena deu uma risadinha gostosa fazendo Marinette rir também. Depois de um tempo Adrien conseguiu acordar, sentindo uma nostalgia dor no rosto, mas ficou tudo bem. Não tinha jeito, sua esposa sempre seria a mesma doidinha de sempre. E por mais que sempre acabasse machucado ou com sua veia pulsando na testa, ele a amava e amava mais ainda sua família.

Já Emma continuou andando sim. Bom, na verdade, depois que criou força nas perninhas, está mais correndo do que andando. Deixando Marinette e Adrien loucos atrás dela pela casa.

Ta vendo o que é bom pra tosse, Mari? 

Eu estou com você ( Adrienette) Onde histórias criam vida. Descubra agora