Dul: Oi amor. — Falou assim que atendeu e o Christopher suspirou decepcionado. Mas o que ele pensava, que uma mulher linda como ela estaria sozinha? Riu da sua própria estupidez. — Estou no shopping com a Clarinha e a Mary. — Fez uma pausa o escutando. — Não Pablo, não precisa. — Sorriu sem graça. — À noite a gente se vê. — Fez outra pausa. — Beijos, também. — Olhou pro Christopher que estava olhando para o chão. — Também te amo. — Revirou os olhos. — Tchau. — Desligou. — Desculpa, era meu namorado. — Sorriu sem graça.
Ucker: Ah, sem problemas. — Murmurou tentando não demonstrar que estava incomodado com aquilo.
Dul: Vou ir avisar a minha irmã e podemos ir. — Ele a olhou confuso. — Pintar o quartinho da Vivi. — Sorriu quando ele riu assentindo. — Vamos comigo? — Ele apenas assentiu e ativou o alarme do carro e pôs a mão na cintura dela a abraçando de lado, um pouco receoso de ela achar ruim, porém ela apenas sorriu para ele.
Chegaram à loja onde a Mary estava e a Clarinha chorava com os bracinhos cruzados enquanto a mãe mostrava uma boneca.
Dul: Own, o que ta fazendo com a minha princesa, hein? — Pegando a Clarinha no colo e a pequena escondeu o rostinho na curva do pescoço da tia enquanto circulava as pernas na cintura dela.
Clara: Eu quelia aquela boneca, mas a mamãe não deixa. — Apontou para a boneca na estante. — Você disse que "pudia". — Soluçou escondendo novamente o rostinho.
Dul: Não acredito que fez ela chorar por causa disso. Eu disse que ela podia escolher o que quisesse. — pegou a boneca que a sobrinha queria. — Toma princesa, a tia disse que você poderia escolher. — Sorriu.
Clara: "Sélio"? — Seus olhinhos brilharam e a Dul assentiu. — Obligada. — Beijou a bochecha dela enquanto abraçava a caixa do brinquedo com um imenso sorriso.
Mary: Dulce já viu o preço dessa boneca? — Olhou incrédula para irmã.
Dul: Deixa de ser chata. — Revirou os olhos indo em direção ao caixa com a sobrinha.
Mary: Minha irmã só pode estar doida. — Negou com a cabeça e Christopher riu.
Ucker: Parecem duas crianças. — Vendo a Dulce e Clara no caixa.
Mary: Oh que falta de educação a minha, nem me apresentei, sou María Cláudia, irmã da Dulce. — Apertou a mão dela.
Ucker: Me chamo Christopher. — Sorriu.
Clara: Tio Chlis... — Correu até ele pulando no colo dele e ele a pegou beijando a bochecha. — Cadê a neném? — Perguntou se referindo a Vivi.
Ucker: Ta em casa com a vovó dela.
Clara: Ahhh... — Fez um biquinho. — Me leva lá pra ir ver ela?
Dul: Outro dia. — Se intrometeu e a pequena fez um biquinho e assentiu. — Agora da um beijo na tia, que a tia vai sair. — A pequena deu um beijo estalado na bochecha da tia e foi pro chão. — Mary, você tem a chave do ap né? — Ela assentiu. — Vou ajudar o Christopher com umas coisas e mais tarde nos vemos. — Despediu-se e o Christopher fez o mesmo e foram para a casa dele entre risadas no caminho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Surpresa do Destino! - Vondy
Romantik"Quando a gente menos espera, o destino nos surpreende colocando aquela pessoa especial em nosso caminho. Talvez sempre esperamos por tal coisa, mas as vezes, mesmo sem esperar, simplesmente acontece, como uma simples surpresa do destino, e depois d...