Capítulo 51

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Poncho: Any — deu um tapinha de leve no rosto dela na tentativa de acordá-la.

Drª: Ela desmaiou de cansaço isso é normal — falou o tranquilizando — Agora tenho que levar esse pequeno para ser examinado — pegando o bebê e ele assentiu olhando o filho, não conseguia acreditar que era seu filho... A ficha não havia caído que era pai.

Poncho seguiu para a sala de espera a pedido da médica e viu os amigos.

Dul: Nasceu? Como eles estão? A Any ta bem? O bebê ta bem? — Falou fazendo uma pergunta atrás da outra.

Poncho: Calma — riu de leve — Sim nasceu. — Sorriu bobo — Meu filho é lindo, forte e saudável, um meninão. — Sorriu ainda mais bobo.

Dul: Parabéns — o abraçou — A Any te contou?

Poncho: Sim, logo depois que ele nasceu. — Sorriu bobo — Eu sou pai! — Falou ainda sem acreditar.

Dul: Um papai babão. — Riu — Mas como a Any está?

Poncho: Não sei — coçou a nuca — Ela desmaiou e me tiraram de lá, mas a médica disse que ela ia ficar bem.

Ucker: Vai ficar tudo bem — deu dois tapinhas nas costas dele — E aí como foi ver o seu filho nascendo? — Riu — Lembro quando a Vivi nasceu. Mesmo com o que aconteceu com a Marina, foi com certeza o melhor dia da minha vida, ver a mulher que eu amo com minha filha nos braços — falou sem pensar.

Dul: Com licença! — Falou antes de sair correndo em direção ao banheiro com lágrimas nos olhos, sabia que não devia se sentir assim, afinal a Marina era passado, mas ouvir ele se referir a ela como "a mulher que eu amo" lhe doeu.

Escorou-se na porta deixando seu corpo cair até o chão deixando as lágrimas caírem, se sentia uma idiota, mas a palavra dele ainda ecoava pela sua mente, se sentia tonta, sentia que ele não a amava e sim amava a mãe da Vivi, sentia nesse momento como se ele apenas a usasse para esquecê-la.

Ucker: Pequena? — Ele bateu na porta e ela sentiu o coração disparar.

Dul: Me deixa sozinha — pediu com a voz chorosa.

Ucker: Amor, se foi pelo o que eu falei, me perdoa, eu disse sem pensar — suspirou com a testa colada na porta, esperou ela falar algo, mas não obteve respostas — Dulce abre a porta pra mim — suspirou e sorriu de leve quando ouviu ela destrancar a porta e se jogar nos braços dele — Hey — segurou o rosto dela.

Dul: Você me ama? — Perguntou com medo, ele não respondeu, apenas selou seus lábios nos dela num beijo totalmente afoito e entrou no banheiro trancando a porta enquanto a prensava na mesma enquanto suas línguas se buscavam com amor, paixão e desejo.

Uma Surpresa do Destino! - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora