Duas semanas se passaram. No dia seguinte ao almoço juntos, Dul e Ucker foram ver apartamentos e acabaram escolhendo uma casa em um condomínio fechado não muito longe do apartamento de Alexandra e Mary, e já fecharam. Dul achou exagero uma casa, mas Ucker queria um lugar grande para criar a filha. Dul e Alexandra estavam decorando a casa, e estavam bem amigas já. Dul estava desanimada, porque desde que Ucker aceitou que ela amamenta-se Vitória, ela começou a tomar o remédio e fazer todos os procedimentos que a médica disse, mas até agora não tinha dado nenhum sinal de leite. Ela e Ucker estavam bem "amigos", amigos coloridos como Alexandra disse. Sabiam que se gostavam muito, mas tinham medo de acreditar que estavam apaixonados. Clarinha estava muito feliz que Dul e Ucker iriam morar juntos, falava que os dois estavam namorando e sempre que os via juntos pedia para eles se beijarem, adorava ver o amor entre eles.
Era um sábado final da tarde, Dul, Ucker e Vivi estavam no ap de Dul, passaram a tarde junto com Mary e Clarinha, que agora tinham saído. Dul e Ucker estavam sentados abraçados no sofá e Vivi estava no carrinho de frente pra eles.
Dul: Tomei o ultimo remédio hoje – o olhou – Será que vou conseguir amamentá-la? – Ele assentiu.
Ucker: Vamos sair hoje? Eu, você e a Vivi?
Dul: Hum, pra onde? – Sorriu de leve.
Ucker: Hum, que tal num restaurante que tem na beira da praia? – Deu um selinho nela.
Dul: Ótima ideia – mordeu o lábio dele.
Ucker: Saímos em uma hora? – A olhou.
Dul: Vou me arrumar – deu um selinho nele indo pro seu quarto. Depois de um tempo ela estava pronta e logo eles saíram. - Aqui é lindo – vendo o "restaurante flutuante".
Ucker: Uhum – a abraçou por trás enquanto a mesma empurrava o carrinho da Vivi que dormia feito um anjinho – A Vivi anda dormindo bastante ultimamente, não acha? – A olhou.
Dul: Será que ela está com anemia? – arregalou os olhos.
Ucker: Não deve ser nada – forçou um sorriso, suspeitava que a filha estivesse mesmo com anemia, mas não queria preocupar Dulce.
Dul: To com medo – fez uma carinha chorosa.
Ucker: De que pequena?
Dul: De não conseguir amamentar a Vivi, não aguento mais ver ela sofrendo – soluçou e ele a abraçou com carinho.
Ucker: Olha pra mim – ela o olhou com o rosto coberto pro lágrimas – Chorar faz borrar a maquiagem querida – fez uma voz mais fina arrancando uma gargalhada dela.
Dul: Nossa to ficando com um gay e não sabia.
Ucker: Ah é, vou te mostrar o gay – a pegou no colo fazendo a mesma dar um gritinho chamando a atenção das pessoas que passavam ali e ele foi rodar com ela, mas tropeçou fazendo ambos caírem na areia entre risadas, com ela por cima dele e foram aos poucos ficando sérios e logo ele tomou os lábios dela num beijo completamente intenso, e depois de alguns segundos se separaram com selinhos e olharam nos olhos um do outro sorrindo.
Dul: A Vivi – riu correndo até o carrinho que estava próximo a eles e olhou a pequena que agora estava com os olhinhos abertos olhando para a luzes do restaurante que estava há alguns metros e Dul sorriu beijando a mãozinha da pequena e tirou a areia que estava em seu corpo e sentiu Ucker a abraçando por trás.
Ucker: Vamos jantar? – Mordiscou a orelha dela.
Dul: Sim, estou faminta – sorriu e logo eles chegaram ao restaurante. Eles jantaram entre brincadeiras e risadas e por volta das 23:10 chegaram em casa, Vivi ainda não havia dormido, havia tomado um pouco da mamadeira, mas há algumas horas atrás. - É melhor fazer a mamadeira dela – o olhou.
Ucker: Não quer tentar amamentá-la?
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Uma Surpresa do Destino! - Vondy
Romance"Quando a gente menos espera, o destino nos surpreende colocando aquela pessoa especial em nosso caminho. Talvez sempre esperamos por tal coisa, mas as vezes, mesmo sem esperar, simplesmente acontece, como uma simples surpresa do destino, e depois d...