Any: O... O meu filho... — mordeu os lábios fazendo uma cara de dor — Vai nascer! — Falou e eles se entreolharam sem saber o que fazer.
Carlos: Se acalma — falou e ela respirou fundo.
Any: Não ta na hora dele nascer — soluçou — Ta doendo muito.
Ucker: Carlos, passa no apartamento e pega a bolsa da Any e do bebê enquanto a gente leva ela pro hospital ok? — O mesmo assentiu.
Carlos: Vai dar tudo certo, te encontro lá ok? — Deu um beijo na testa dela e saiu correndo.
Ucker: Poncho, leva ela pro carro? — Poncho assentiu e se aproximou da mesma, e ela deixou uma lágrima cair enquanto olhava nos olhos dele, tinha que contar a verdade.
Any: Poncho... — ele a pegou no colo.
Poncho: Vai dar tudo certo. — Falou enquanto saia da loja, indo por carro atrás do Ucker e da Dul.
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Quando chegaram à maternidade, Any logo foi atendida pela médica.
Drª: Quem vai entrar com ela? — Perguntou enquanto um enfermeiro a colocava na maca.
Any: Eu... Eu quero que o Poncho entre — pediu e ele arregalou os olhos mas assentiu.
Não demorou nem 10 minutos, que o Poncho trocou de roupa para ir em direção à sala de cirurgia onde a Any estava.
Dul: Que demora — reclamou ajeitando a Vivi em seu colo.
Ucker: Amor ela acabou de entrar — Dul riu de leve.
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Com a Any:
Any: Não está na hora dele nascer — falou com a doutora que preparava as coisas para iniciar o parto.
Drª: Isso é normal Any.
Any: Dói muito — fechou os olhos com força — AAAAAAAAA — gritou se contorcendo na cama sentindo mais uma forte contração.
Drª: Quanto tempo foi a ultima contração?
Enfermeira: Há 50 segundos.
Any: Não estou aguentando, aplica logo a anestesia – gemeu de dor se contorcendo um pouco.
Poncho: Vai dar tudo certo — lhe deu um beijo na testa.
Any: Poncho — choramingou — Obrigada por estar aqui — deixou algumas lágrimas caírem — Eu tenho que te contar uma coisa...
Poncho: Depois você fala — acariciou os cabelos loiros que estavam molhados de suor.
Drª: A peridural faz efeito em quinze minutos — falou os interrompendo.
Any: Isso tudo? – Gemeu de dor fazendo caras e bocas sentindo as contrações cada vez mais fortes, não estava suportando mais aquilo.
Anestesista: Querida fique curvada e não se mexa e não olhar para agulha ajuda você a não ficar nervosa.
A anestesista fez os procedimentos de praxe, anestesia local, limpeza da região, enfim, quando Poncho viu o tamanho da agulha que ela enfiaria nas costas de Any, arregalou os olhos. Era enorme! Quase um palmo de comprimento.
Ponho: Ain — fez uma caretinha de dor.
A Any sentiu uma pressão nas costas, mas não sentia nada devido à anestesia local, mas só de perceber a agulha ali a deixava em pânico.
Any: Acabou? – Sentiu algo estalar e sentiu um pânico – O que houve?
Anestesista: Nada queria, apenas retirei a agulha, pode se deitar – Any suspirou aliviada se deitando, mas fechou os olhos sentindo mais uma maldita contração.
15 minutos haviam se passado e a dor havia amenizado, mas ainda doía bastante.
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Uma Surpresa do Destino! - Vondy
Romans"Quando a gente menos espera, o destino nos surpreende colocando aquela pessoa especial em nosso caminho. Talvez sempre esperamos por tal coisa, mas as vezes, mesmo sem esperar, simplesmente acontece, como uma simples surpresa do destino, e depois d...