Capítulo 5.

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Now tell me: how did all my dreams turn to nightmares?
How did I lose it when I was right there?
Now I'm so far that it feels like it's all gone to preces.
Tell me why the world never fights fair?
I'm trying to find.


Agora me diga: como todos os meus sonhos se transformaram em pesadelos?
Como eu perdi quando eu estava lá?
Agora, estou tão longe que parece que tudo ficou em pedaços.
Diga-me por que o mundo nunca luta justo?
Estou tentando encontrar.

Cole Sprouse
05h16min / Vancouver

S

into agonia ao ver essas pessoas chorando e sorrindo, lidando com suas despedidas ou chegadas, algumas sozinhas outras acompanhadas. Aeroportos é um lugar cheio de emoções.

Acabo de chegar aqui em Vancouver depois de tudo que aconteceu comigo. Resolvi passar um tempo para desopilar, sair da rotina e "comemorar" meu aniversário, se é que posso dizer assim. Pego meu carro e vou para a fazenda da minha família.

Em menos de uma hora estaciono em frente a casa.

Venho aqui desde criança. Não era uns dos meus lugares preferidos quando pequeno mas acho que isso pode mudar, é um lugar bastante agradável.

Depois de sair do carro e tirar minhas coisas. Adentro na casa, observo tudo, as coisas que já vivi aqui, com a minha família e amigos, se passa como um flashback em minha mente, alguns momentos felizes da minha adolescência que já se passaram aqui.

Como os meus 19 anos, fiquei doidão com meus amigos da região Kj e Hart. Lembro que teve uma briga besta por causa de uma peguete do Hart, até hoje não sei qual foi o real motivo, mas depois a festa voltou ao normal.

Todos ficaram dançando, bebendo, até se drogando aqui dentro. Se fosse hoje, teria feito um coisa completamente diferente, como viajar sei lá...

Meu irmão gêmeo, Dylan Sprouse, fala que agora tenho mentalidade de um senhor de oitenta anos, que quer ficar em casa e viajar sozinho. E é verdade, acho que foi quando percebi que eu possuía responsabilidades e não era mais um adolescente.

Subo para o meu quarto, uma suíte com tamanho médio, decoração rustica e clean. Gosto de decoração da casa, simples e elegante, a mamãe tinha bom gosto.

Entro no banheiro, me dispo e vou para debaixo da água gelada. Sou viciado em banhos, são meus momentos de me desligar do mundo.

Desligo o chuveiro, pego a toalha que coloquei sobre a pia e enrolo em minha cintura. Depois de vestir uma bermuda, desço para cozinha e lembro que tenho que ir ao mercado do centro da cidade pra comprar comida. Trouxe alguns macarrões instantâneos que por enquanto dava pra sustentar a minha fome.

Pego uma panela e coloco água, ligo o fogo e ponho pra ferver. Enquanto não está pronto, pego minha câmera e vejo as últimas fotografias que estão ali naquele cartão de memória e que faltam editar. Sou fotógrafo e trabalho na empresa do meu pai, que inclusive é um dos mais renomados de Nova York, onde nasci e fui criado. Mas sou formado em arqueologia, entretanto não levei à diante.

Viajo pelo mundo fotografando e desenhando. Já viajei para milhares de lugares diferentes, Brasil, China, África... Fotografei para diversas marcas e campanhas, incluindo Teen vogue, L'Uomo Vogue, The Sunday Times Styles, revista W, entre outros, mas nunca aqui. O lugar que sempre vim.

Quando mais novo não sabia que possuía o dom de fotografar. Descobri quando encontrei uma câmera velha nas coisas do meu pai. Depois desse dia comecei a me apaixonar por esse mundo.

Saí aqui pra fora após preparar a massa e encher a barriga. Achei uma paisagem interessante, paro um pouco pra descansar, e analisar o local.

É possível escutar o barulho da água, que parece uma piscina de esmeraldas profundas. Puro, claro e gelado. As árvores altas e com suas folhagens verdes complementa o lugar. Aqui transmite uma paz inexplicável que só senti uma vez na minha vida. Com a minha mãe. 

Cada passo que dou o som da água fica mais forte, então descubro que por trás das árvores tem uma cachoeira.

— Vamos Milo! - Escuto alguém falando, em específico uma voz feminina. Me aproximo para de quem pertence essa voz.

Quando chego mais perto alguma coisa faz um barulho sob meus pés. Olho para baixo e vejo que pisei em um galho que está em meu caminho.

Possivelmente a pessoa dona do Milo se assustou e foi embora com o barulho que causei, pois o lugar de onde veio o barulho junto de pegadas de cachorro está vazio. Ainda dá pra sentir o aroma de seu perfume, bom, é um cheiro completamente viciante.

O local é localizado em frente à correnteza, gostei daqui. Vai ser meu esconderijo, obrigado dona do Milo.

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