Capítulo 21.

1.3K 117 95
                                    

Votem e Comentem para me incentivar a continuar 💕
.

Cole

Durante o jantar, tive o prazer de apreciar o quanto Lili fica mais linda diante aquela vista. Vi seus olhos brilharem de um jeito único. Já vim aqui sozinho várias vezes, porém nunca senti essa sensação boa, que estou sentindo agora. O jantar fluiu muito bem, conversamos um pouco de tudo, e podemos nos conhecer melhor.

Descobri que a Lili ganhou sua câmera do seu avô aos quinze anos. Tem um cachorrinho, que achou machucado em sua casa. Adora escutar música e ler livros de romance.

Ama a natureza. Escreve poesias quando tem tempo. E que sou o seu segundo namorado. Mas é como dizem: o azar do cara é a minha sorte.

Observando-a não consigo mensurar o tamanho desta sorte, na verdade.

Antes de sairmos do Hotel, Lili pede para ir ao banheiro e digo que vou estar esperando lá fora.

Após alguns minutos, vejo ela se aproximando com um sorriso de lado a lado, e para em minha frente.

- Posso te mostrar algo também?

- O que exatamente, meu bem? - Não consigo segurar minha risada ao ver suas bochechas tomar um tom rosado.

- Vai me dar a chave do carro, ou não? - Pergunta estendendo a mão.

- Tem carteira de motorista? E promete que não vai me matar? - A vejo revirar os olhos, e após fazer a típica carinha de "pidão", não resisto e lhe entrego a chave.

Entramos dentro do carro, mas agora estou no lugar que ela ocupava a algumas horas atrás. Percebo o quanto ela é pequena, faz maior esforço para poder ver a rua e alcançar o acelerador.

Mas mesmo assim, dirige lindamente.

Merda! Desde quando eu virei esse estupido apaixonado? Se Kj tivesse aqui zombaria da minha cara por todas as vezes que reclamei da babação dele com Camila, e diria que eu estou exatamente do mesmo jeito.

- Ei, pra onde você está me levando? - Pergunto me virando para ela.

- Você vai saber, controle sua curiosidade. - Responde imitando a mesma resposta que lhe dei anteriormente.

- Ah é? Vai ser assim?

- Acho que é o seu carma, porque você não quis me contar. Agora estamos quites. - A vejo dar de ombros e prender uma risada.

Parecia justo, afinal.

Depois de um tempo, Lili estaciona perto da casa dela. Saímos do carro e ela pega em minha mão. Entramos dentro da mata e nem um dos dois fala nada. Aposto que no meio da minha testa tem uma interrogação enorme.

Após alguns minutos caminhando ela finalmente se vira pra mim e fala:

- Você pode fechar os olhos, por favor? - Minha curiosidade cresce cada vez mais, não estou entendendo absolutamente nada.

- Você vai me matar aqui, por acaso?

- Claro! Agora anda logo idiota! - Tão meiga...

Fecho os meus olhos e sinto sua mão pegar a minha novamente. Ela vai me guiando. Até pararmos. Escuto barulho de água. De cachoeira, para ser mais exato. Me lembra um lugar perto daqui. Seria muita coincidência, não seria?

- Posso abrir?

- Pode.

Finalmente abro, e percebo de imediato exatamente o mesmo lugar que está imaginando, o "esconderijo". Porém com algumas velas iluminando o ambiente, e uma espécie de cabana. A vista está maravilhosa. Mas como?!

Olho pra a mulher ao meu lado e o sinto que está querendo saber o que achei. Me viro pra ela, meus olhos nunca liberando os seus. Estamos tão perto que ela tem que inclinar o pescoço para trás e olhar para cima para mantermos o contato visual.

Levanto uma das minhas mãos e suavemente, coloco uma mecha do seu coque que desprendeu para trás de sua orelha. Lentamente, abaixo a cabeça, seu rosto está tão próximo do meu que consigo sentir sua respiração em meus lábios, então a beijo. Toco seu rosto, seus cabelos, e em seguida deslizo as mãos pelos seus braços... Ela retribui o beijo com ardor, nosso ritmo é sincrônico, é como um quebra-cabeça que se encaixou ou como... Puta merda.

Seus dedos enroscam entre os meus cabelos. As batidas descompassadas dos nossos corações nos entregam o quanto queríamos aquilo. Um pequeno gemido escapa pela sua boca... O que estamos fazendo?

A falta de ar nos atinge, encosto minha testa na dela, sorrio antes de me abaixar e levanta-la em meus braços, a seguro firmemente entre meu peito. Ela rapidamente envolve os braços em volta do meu pescoço.

- O que você está fazendo?

Vejo sua felicidade sendo transmitida bem mais do que o sorriso estampado em seu rosto, mas em sua intensidade, vibração e principalmente o brilho em seus olhos.

Há um brilho nos olhos dela, um brilho que seduz e hipnotiza. A levo para a cabana improvisada, e nos deitamos ali, sua cabeça está apoiada em meu peito e faço cafuné em seus cabelos, que agora estão soltos.

- Sabe, uma das coisas que eu mais amo é contemplar as estrelas, e imaginar que muito distante existe alguém olhando para o mesmo céu, contemplando as mesmas estrelas. Sou uma pessoa que valoriza essências... - Sussurro alto o suficiente para que ela possa escutar.

- Olhando para o céu e vendo as estrelas, quem as colocou, sabia que estaríamos olhando.

mood: levanda boiolaeu: não

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

mood: levanda boiola
eu: não

já foram ler minha nova adaptação no juliaecole? espero vocês lá 💓

.

Votem e Comentem para me incentivar a continuar 💕

Apenas Um Olhar | SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora