Capítulo 9.

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Cole Sprouse.


Estou sem fazer nada, até que lembro de uma lanchonete aqui perto que eu ia quando pequeno. Ela era conhecida como Pop's. Coração da cidade.

Adorava os hamburgers, o cheiro de morango, e as fugidas no meio da noite para tomar o conhecido milk shake.

Já se passa das cinco da tarde e leva no mínimo 30 minutos para chegar até lá.

Pego a chave em cima da mesa e entro dentro do carro. Saio da fazenda e entro na autoestrada.

Dirijo em silêncio, o céu vai ficando cada vez mais escuro, nuvens passadas começam a surgir e cobrir o restinho do sol que tinha. A chuva então cai sobre o carro com força. Ligo os limpadores. Começam a limpar de um lado para o outro freneticamente.

A água escorre pelos vidros em ondas. A tempestade agora começa com mais força, raios e trovões começam sem intervalos.

Conto mentalmente até um relâmpago se romper no céu. Decido encostar. Os vidros começaram a embaçar, até eu não consigo enxergar mais nada.

Tento desembaçar os vidros, vejo um resort perto dali. Acho estranho pois estava aberto. Suas luzes de cores fortes e chamativas chamando á atenção.

Dirijo até lá e estaciono o carro em uma das vagas.

Ando até a recepção, velha, rústica e escura. Nas paredes quadros escrotos, com papel de parede desgastado.

Atrás do balcão de madeira está um homem um pouco mais baixo do que eu. Com suéter e calças jeans desgastadas, comendo biscoitos. Parece coisa de filme de terror?!

- Olá, bem-vindo ao Lost Wood Resort! Faz tempo que não recebermos visitas mais deseja passar a noite? - Fala o homem que por enquanto não sei o nome, se levantando da cadeira de madeira velha.

Lost Wood Resort, já sei o nome daqui, mas falta o desse cara esquisitão! Olho ao redor e percebo que só tem eu, ele, e umas cabeças de alces estranhos.

Peço um quarto, o torão de água continua lá fora. Vou até o quarto indicado.  Ponho a chave na fechadura, escuto um choro de criança. Era um choro assustado.

Me aproximo um pouco mais do local de onde vem a zoada. Sigo mais perto, chegando ao outro andar, quanto mais perto chegava, alto o choro ficava.

Não havia ninguém por ali, então de onde vinha?

Vou até a escada pronto para ir pro outro andar quando paro. Vejo uma menininha, tão linda quanto uma obra de arte. Cabelos claros como ouro, pele branca como neve e um nariz vermelho de tanto chorar.

- Oi. - Sussurro me aproximando da pequena menina. Os trovões estrondosos continuavam lá fora.

Começa a chorar cada vez mais alto. Sinto um aperto no peito. Não sei o que fazer. Geralmente não gosto de crianças. Porém sinto algo estranho por essa menina, que nem se quer sei seu nome. Percebe minha presença e me olha assustada, tentando se afastar.

- Calma pequena. Não vou te fazer mal, sou amigo. Só quero te ajudar. - Falo me abaixando diante dela. Continua com seu pequenininho nariz vermelho, e seus cabelos estão bagunçados, deixando cair um singelo pompom que combina com sua roupa cor-de-rosa. Pego a presilha e prendo em seus fios de cabelos dourados.

- Cole. Meu nome é Cole Sprouse. - Ela olha pra mim com seus olhos arregalados e curiosos. - E o seu?

 - E o seu?

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Olá gente, capítulo novo pra agradecer às 600 visualizações e 100 estrelas, muito obrigado por tudo.

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