Capítulo 11

1 0 0
                                    

Seja forte e corajoso. ~Minha mãe.

23 de Julho
Mansão Morgan
Toronto, Canada

P.O.V Ryan Butler
Pela janela pude ver o sol nascer, e pela porta ver a Angel entrar trazendo o que parecia ser o café da manhã pra mim; andamos de encontro um com o outro, ela me entregou o saco que tinha um cheiro maravilhoso e me deu um beijo na bochecha mas logo já indo ficar ao lado da América.
Eu vi dali onde estava ela se abaixando e dando um beijo na testa da nossa pequena, e então se sentando ao seu lado na poltrona que ficava ali.
- Eu já vou indo, já sabe que se precisa de alguma coisa é só me ligar, -falei me aproximando dela e pegando uma chave que a mesma balançava pra mim.
- Pode deixar, tem uma carro na garagem pra você e estamos todos na casa dos meus pais, os meninos vão te explicar as regras.

P.O.V Angel Morgan
O único barulho que podia ser escutado por todo o quarto era do aparelho que media os batimentos da América, e aquele barulho parecia estranho mais me deixa tranquila.
Apoiei meus braços na lateral da cama e nos mesmos apoiei minha cabeça ali, apenas tentando deixar minha mente vazia de todos os meus problemas e focar somente naqueles batimentos.
Escutei batidas na porta e imediatamente me virei pra ela praticamente em posição de ataque mas era só então o medico entrando no quarto sendo seguida pelo Chan, que depois de subir de cargo passou a usar as suas roupas normais, o que deixava ele com um ar mais sexy.
- Bom dia Senhorita Morgan, eu sou o Doutor Jared e estou cuidando da sua filha. - ele falou se aproximando e apertando a minha mão, Chan se encostou na porta já fechada e ficou do seu jeito nós observando.
- Bom dia, como ela está? - perguntei me levantando e dando espaço pra ele poder examinar ela.
Parei ao lado do Chan, e só então notando sua postura um pouco mais tensa agora do que quando ele havia me deixado um pouco mais cedo na porta do quarto e ido fazer a ronda; a posição dele me deixou preocupada em relação a segurança da América ali no hospital.
Notei o seu olhar em mim pelo canto de olho mas apenas me limitei em dar um meio sorriso pra ele e voltar toda a minha atenção pro medico que anotava algumas coisas em sua prancheta e já se preparava para sair do quarto.
- A recuperação dela está indo muito bem, ela é uma garota muito forte então eu acredito que em poucos dias ela já acorde e possa receber alta. -ele falou me fazendo sorrir e já saiu porta a fora.

[...]

Já estava quase na hora do almoço e um pouco antes de dar essa horário acontecia a troca de funcionários e era justamente o horário que os meus seguranças ficavam mais em alerta para não acontecer nenhuma eventualidade indesejada.
Já fazia um bom tempo em que o Chan estava lá fora o que me preocupou de maneira especial em saber se estava tudo bem; levantei da minha poltrona arrumando a minha saia para que a mesma se mante-se no lugar e peguei a minha arma prendendo ela no cós da saia.
Abri a porta do quarto com cuidado e dando uma ultima olhada na América, sai quarto a fora encontrando o Channing de frente para a porta falando alguma coisa no telefone mas que logo desligou ao notar a minha presença.
A sua postura ainda era a de soldado pronto para combate, mas o seu rosto perfeito e másculo misturado com o seu ótimo perfume o deixava com um ar charmoso, o seu sorriso de lado e os olhos verdes me traziam paz.
- Deseja alguma coisa Senhora? -perguntou se aproximando minimamente.
- Por que insiste em me chamar de Senhora? Eu sou anos mais nova que você. -falei sorrindo.
- É por respeito Ange, mas me diga do que precisa e se for em relação ao seu almoço ele já esta a caminho. -Channing falou de maneira especial com o apelido que o meu pai me chamava quando eramos mais novos.
- Eu nem estou com fome mas obrigada mesmo assim, é que eu só estava sentindo uma sensação estranha e resolvi vir ver se você podia, pedir pra alguém dar uma olhada geral por aí. -falei normal fazendo ele ficar um pouco mais serio e assentir pra mim indicando para que eu voltasse para dentro do quarto enquanto cuidava para que resolvessem isso.

O resto do dia passou rápido e tranquilo, estava ao lado da minha filha e sentia que nada poderia acontecer para colar ela em perigo e isso meio que me deixava feliz. Ainda estava sentada ali de mão dada com a América encarando a mãozinha de criança e escutando o seu coração pelo monitor.
Meu coração batia em sincronia com o seu me fazendo suspirar por saudade de ver os seus olhos me olhando com curiosidade; Me levantei vendo vendo uma parte de uma corrente aparecer no pescoço dela mesmo com a roupa de hospital.
Ao puxar com cuidado a corrente pra fora vendo a mesma corrente que eu havia dado pra ela ano passado, dias antes de ir embora, a rosa dos ventos que sempre iria trazer ela pra mim.
- Eu falei que sempre voltaria pra você. -falei dando um beijo na sua testa e fazendo um carinho em seus cabelos loiros e longos.

Hell Girl 2Onde histórias criam vida. Descubra agora