Doctor Strange e a aprendiz - 01 - Concluído.

Íntimos

Narração em 3 pessoa.

A dor da perda, os dois gritam, Strange parece se descontrolar e sua aura expande a força fazendo seus amigos que o seguravam serem arremessados contra parede.

Os olhos de Ayira reluzem compartilhando a força do mago supremo. O beijo entre Stephen e Ayira foi mais que compartilhamento de lembrancas, é a soma dos sonhos da sua futura aprendiz... sendo sugado a alma de uma maneira gerando um vínculo agressivo de seu mestre.

Stephen como é um humano, apagou na mesma hora, deixando que o resto cuidasse da furiosa jovem dourada. Ninguém ali seria capaz de segura-la, entretanto, um homem arrogante pisa do sanctum esmurrando o olho do furacão. Grande erro, pois a mesma nem sentiu aquele golpe,  Ayira não retoma sua consciência, parecia até seu lado animal falando mais alto.

- Ah céus!  Por que você fez isso Stark?  - Grita Reed antes de agarra-la ao ponto de sufocar e a deixando desacordada. Quando a consciência de Stephen vem à tona, ele dar de cara com sua outra face arrogante, Stark parado em pé perto do Caldeirão dos cosmos.

- Isso não vai cheirar bem... - Cochichou Raio negro para Reed que já se prepara para o pior.

- O que esse cabeça de lata faz aqui na minha casa? Não bastou destrui-la na última vez Anthony playboy Stark? - O ódio carregado na garganta de Strange não intimidou Tony, pois o mesmo foi ali para isso, devolver a surra que levou do mago.

- Vai fazer o que hein? Tirar um coelho da sua cartola e atirar em mim? - Zombador, Stark dar seu sorriso de lado fazendo o sangue de Stephen ferver colocando a paciência em ponto de fusão. 

- Por favor, não briguem, a situação está feia para todos. Não sabemos o que Korvac quer de nós e muito menos desta garota. - Wong comenta ofensivo deixando o conflito infantil de Strange e Stark de lado.

Mas algo era certo, Strange seria o único a ministrar o aprendizado dessa celestial híbrida, embora seu coração dissesse algo que ele desconhecesse todo esse tempo, mesmo que seu ceticismo a paixão não o deixa cegar por alusões amorosas como os de mais seres humanos, Strange sente-se atraído. Pois como Luis Vaz de Camões falou, o amor é fogo que arde sem ver; é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer;

Isso Strange começaria a sentir...