Aquele lindo par de olhos castanhos

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Eu um movimento rápido sinto alguém me pegar e me prender contra a parede, a única lampada que tinha naquele quarto esta bem acima da sua cabeça.
Meu corpo parou naquele estante, não senti meu coração parar de bater, e nem conseguia respirar, Aquele lindo par de olhos castanhos fez me corpo paralisar. Ficamos nos olhando por um tempo ate ele falar.

- Solta a lâmina.

Soltei no mesmo instante, ele me solta pega a lâmina e a joga, ele procura algo e começa a enrola meu braço com um pano braco.

- Você esta louco. Não pensa na sua família não. - Quando ele fala isso começo a chorar, ele me olha sem entender. Fico chorando o por um bom tempo, ele apenas me olho, quando estou me acalmando mas ele pergunta.

- Oque foi que aconteceu?

Começo a contar, contei tudo mesmo, das brigas, e da ligação de hoje se manhã, começo a chorar lembrando da ligação.
Ele me abraça, ele fica fazendo carinho nas minhas costas, meu nariz esta encostado no seu pescoço estão posso sentir o cheiro maravilhoso que vem dele.
Ele é moreno tem o cabelo cortado estilo militar, ele é maior do que eu pouco coisa, deve ter 1:79 de altura, posso sentir sua barba crescer pois esta fazendo cócegas no meu pescoço, ele é lindo.
Ficamos assim por mais um tempo, eu não estava mais chorando, estou me sentindo bem por está com ele.

- Estou com sono. - Falo desfazendo nosso abraço.

Ele olha pra todos os lados, e depois olha pro meu moletom.

- Me da seu moletom!

Apesar que eu estou com frio apenas obedeço, ele pega meu moletom amassa e coloca embaixo da sua cabeça. Fico olhando pra ele sem entender.

- Bota a cabeça no meu peito. - me deito ao seu lado e coloca minha cabeça no seu peito, e coloco minha mão envolta da sua cintura. Com uma mão ele fica fazendo cafuné no meu cabelo e a outra e coloca encima do meu braço, pego no sono, rápido. Acordo com a sirene tocando.

- Bom dia. - Ele fala com um lindo sorriso no rosto.

O sorriso dele e lindo. - Bom dia.

- Eu dormi muito bem! E você dormi bem?

- Sim. -Respondi com um sorriso enorme no rosto.

- Não existe travesseiro melhor do que esse. - Disse ele batendo no peito.

Quando eu ia responder, Peterson abre a porta.

- Bom dia garotos.

- Bom dia. nos dois respondemos ao mesmo tempo.

- Como você está William?

- Estou bem!

- Que bom! Não precisa ir pra aula hoje, descanse. - Ele olha pro meu braço e pergunta. - Oque é isso no seu braço? - O pano estava todo melado de sangue.

Quando eu ia responder o garoto que não sei o nome ainda responde.

- Sera que eu posso faltar aula hoje também, e ir na enfermeira com ele?

- Claro que pode.

Saímos da sala e seguimos calado ate nossos dormitórios, quando eu chego em frente ao meu dormitório, ele para ao meu lado.

- Esse é o seu quarto?

- Sim!

- Ta certo. - Ele sorri pra me e volta pro seu dormitório. Fico sem entender.

Entro no meu quarto e vou tomar um banho, enquanto estou tomando banho não paro de pensar naquele garoto. Termino meu banho e vou colocar uma roupa, já que eu não ia pra aula, coloquei uma calça moletom preta e uma camisa branca e me deito, quanto eu só sinto minhas lágrimas chegando, alguém bate na porta. Quando abro a porta dou de cara com aquele lindos olhos castanhos e um lindo sorriso.

- Vamos!

- Pra onde?

- Primeiro tomar café e depois ir na enfermaria.

- Mais... - Sou enterompido.

- Nada de "mais" William. - Ele pega minha mão e me puxa. Meu coração acelera naquele momento.
Ele esta usando um bermuda laranja e uma camisa cinza.
Quando estamos perto da escada ele solta minha mãe e da um beijo no meu pescoço.

- Está cheiroso! Ele sorri pra mim.

Meu coração parece que vai sair pela boca, tenho certeza que estou vermelho de vergonha, sua voz é grossa me fez arrepiar por inteiro.
Então fomos ate o refeitório.

- Vai ate uma mesa, que eu vou pegar nosso café.

- Mais eu não estou com fome. - Ele não escuta, pois já estava longe.
Vou ate uma mesa qualquer e me sento, com pouco tempo ele chega, com o sorriso de sempre, e uma bandeira cheia de comida.

- Pra que isso tudo?

- Para nos dois!

- Eu estou sem fome!

- Mas vai comer assim mesmo. - Ele pega uma maçã e coloca na minha mão. - Come!

Não adianta brigar com ele, ele e teimoso. Como a maçã com dificuldade, mas como ela toda.

- Pega. - Ele me entrega um sanduíche.

- Não quero mas.

- Por favor William, só duas mordidas. Ele faz uma carinha muito fofa.

- Ta bom insuportável.

- O insuportável que se preocupa com você.

- Não pedi pra você se preocupar comigo.

Ele não fala mas nada, quando ele acaba de comer vamos até a enfermaria.

- Oque traz você novamente aqui? O enfermeiro pergunta olhando pra mim. Mostro o corte no meu pulso. - Esta inflamando. Como você consegui uma lâmina, aqui é proibido qualquer objeto cortante.

- Veio na minha bolsa. Mas não fui eu que arrumei ela.

- A pessoa que arrumou queria que você se matasse.

- Isso ia acontecendo, mas eu o salvei antes que ele cometesse aquele loucura.

- Fez muito bem garoto.

Ele faz algumas coisas bo meu braço, e depois enfaixa.

- Tome esse remédio apenas a noite, pra cicatrizar, e ele da sono, e sempre troque os curativos.

- Ta certo, muito obrigado.

Saímos da enfermaria, mas quando a gente ta enfrente a diretoria ele para.

- Que foi? - Pergunto.

- Nada não vou falar com o diretor e já, já te encontro ta certo.

- Ta certo.

Continuo a andar ate meu dormitório, chegando lá tranco a porta me deito e durmo.





Espero que estejam gostando seres de outro mundo

[ Ate o próximo capítulo ]

Beijos😘😘

I LOVE YOU BEBYS

o reformatório (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora